DEOLINDO AMORIM

O GRANDE DEFENSOR DA DOUTRINA ESPÍRITA

O GRANDE AMIGO DE KARDEC

(1906 - 1984)

Deolindo Amorim - O Filósofo e Didata do Espiritismo:

Deolindo Amorim nasceu no Estado da Bahia, numa família pobre e católica. Foi presbiteriano fervoroso. Rompeu com sua igreja e permaneceu muitos anos sem definição filosófica ou religiosa. Em 1935 descobriu o Espiritismo.

A palavra descobriu é empregada no seu sentido de percepção totalizadora de uma idéia. É, certamente, um exercício intelectual, mas ultrapassa esse universo para penetrar no universo da apreensão do objeto.

Quando se descobre uma doutrina, por exemplo, ela se incorpora a nossa estrutura mental, ao nosso modo de estar no mundo.

Bem ao contrário de qualquer recaída fanática, a descoberta é a forma de inserir-se no conteúdo, abrangendo, pouco a pouco, não apenas os enunciados, as idéias, os conteúdos. É mais, percebe-se os objetivos, divisa-se o rumo e a essência. Enquanto o adepto, o estudioso permanece na superfície ou na profundidade da idéia, o descobridor se integra, faz uma ligação definitiva com a doutrina. Foi o que aconteceu com Deolindo Amorim.

Nascido a 23 de janeiro de 1908, Deolindo mudou-se para o Rio de Janeiro. Radicado na antiga capital do Brasil, tornou-se jornalista e, posteriormente funcionário público, tendo galgado elevada posição funcional no Ministério da Fazenda.

Desde que descobriu a Doutrina Espírita, tornou-se, progressiva e determinadamente, no baluarte pela definição específica do que é o Espiritismo.

Conheci pessoalmente Deolindo Amorim. Missivista atencioso, ele teceu comentários elogiosos à minha obra Comportamento Espírita, na ocasião de seu lançamento. A dimensão de seu trabalho certamente não cabe nos limites destas notas.

Sua figura simpática, serena, não significava, entretanto, fraqueza ou acomodação. Polemizou com companheiros de forma responsável e respeitosa. Prosseguiu seu caminho com coerência e dignidade. Manteve posições firmes, mesmo contra amigos e situações.

Personalidade afetuosa, mostrou uma determinação e uma estrutura de pensamento ímpares. Foi, ao longo de sua vida, uma barreira positiva, definida, contra a corrupção do pensamento doutrinário. Lutou sem descanso pelo bom entendimento da obra de Allan Kardec.

Creio que a figura ímpar de Deolindo pode ser definida como o didata por excelência, o professor eficaz do Espiritismo.

O Ativista

Deolindo não ficou na teoria. Além de escrever livros, editar jornais, representar periódicos e enviar artigos para muitos jornais e revistas, proferir conferências, tomou iniciativas que marcaram o movimento espírita brasileiro.

Já em 1939 ele idealizou e promoveu o I Congresso de Jornalistas e Escritores Espíritas, realizado na cidade do Rio de Janeiro. Foi uma reunião de intelectuais espíritas, semente de propostas posteriores. O momento era crucial, o Espiritismo era perseguido pela Igreja e pela Polícia. A II Grande Guerra estava iniciada.

Esteve ao lado de Leopoldo Machado na promoção do I Congresso de Mocidades e Juventudes Espíritas do Brasil e na criação do Conselho Consultivo de Mocidades Espíritas.

Foi parceiro fiel de Aurino Souto, presidente da Liga Espírita do Brasil.

Finalmente, fundou em 7 de dezembro de 1957 O Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB), instituição de grande influência no estudo e divulgação do Espiritismo, com sede no Rio de Janeiro e que dirigiu até sua desencarnação.

Em Defesa do Espiritismo

Um dos problemas mais emergentes relativos ao bom entendimento da Doutrina Espírita foi a constante tentativa de confundi-lo seja com a Umbanda, o Candomblé, com as religiões cristãs e doutrinas espiritualistas. Principalmente com os cultos afro-católicos, as confusões foram muitos grandes. Hoje, talvez, esse aspecto esteja quase superado mas já foi mais grave. A própria Federação Espírita Brasileira (FEB) pretendeu fazer uma divisão absurda: chamar de Espiritismo todas as práticas mediúnicas ou semelhantes e de Doutrina Espírita, a obra de Kardec.

Em 1947 Deolindo publicou Africanismo e Espiritismo, onde deixa clara a inexistência de ligações filosóficas, práticas ou doutrinárias entre o Espiritismo e as correntes espiritualistas apoiadas na cultura africana, trazida pelo escravos e que se converteram em várias seitas de gosto popular.

Determinado a explanar, didaticamente, as bases da doutrina de Allan Kardec, ele escreveu, O Espiritismo e os Problemas Humanos, O Espiritismo à Luz da Crítica, em resposta a um padre que escrevera livro atacando a Doutrina. Espiritismo e Criminologia, oriundo de uma conferência no Instituto de Criminologia da Universidade do Rio de Janeiro. Em 1958, lançou O Espiritismo e as Doutrina Espiritualistas, onde não combate nenhuma corrente ou idéia espiritualista, como a Teosofia, a Rosacruz, seitas de origem asiática ou africana.

Ele simplesmente define, separa, identifica o que é o Espiritismo, mostrando a sua independência filosófica, embora ressaltando eventuais coincidências de pontos filosóficos, devido à base espiritualista desses movimentos.

O Didata da Doutrina

Deolindo não lançou teorias, nem propôs idéias revolucionárias de atualização ou desenvolvimento da Doutrina. Esmerou-se e o fez com absoluto sucesso, em definir o conteúdo, a abrangência, o papel e o lugar do Espiritismo na sociedade e nas doutrinas espiritualistas.

Não se pense, todavia, que tenha sido ortodoxo e conservador.

Nada disso. Foi uma mente aberta ao novo, entendeu perfeitamente o sentido evolucionista do Espiritismo e recusou-se a aceitar as idéias conservadoras, retrógradas.

Na Introdução de O Espiritismo e as Doutrina Espiritualistas ele diz:

“Escrevemos este trabalho com o sincero propósito de concorrer, embora despretensiosamente, para que se esclareça cada vez mais a verdadeira posição do Espiritismo perante as doutrinas e os cultos espiritualistas. Todas as doutrinas, como todos os credos, sejam quais forem as suas origens, nos merecem o mais justo respeito. (...) Devemos, porém, dizer claramente o que é e o que não é Espiritismo, para que não haja confusão nem tomem corpo interpretações duvidosas.

E reafirma sua posição: “Repetimos que o Espiritismo é universalista, porque os fatos do espírito são universais, os seus problemas têm o sentido da universalidade, mas também é oportuno acentuar que o Espiritismo não é uma forma de sincretismo doutrinário ou religioso, sem unidade nem consistência”.

Que é o Espiritismo, afinal? Vejamos o que nos diz Allan Kardec: O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Ciência de observação, sim, nem precisamos dizê-lo, porque tem por objeto uma fenomenologia que já foi comprovada em experiências; doutrina filosófica, realmente, porque, tendo por base experimental o fenômeno mediúnico, faz inquirições sobre as causas e leis, deduzindo conseqüências que incidem no domínio moral, da religião, da filosofia em si. Eis, em síntese, o que é o Espiritismo

Finalizando o excelente O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas, afirma que “Como doutrina essencialmente progressista, recebe os enriquecimentos das ciências, como acompanha os fenômenos sociais e culturais, sem perder, todavia, a sua integridade e as suas características.

Nenhuma religião, nenhum culto espiritualista poderia absorvê-lo ou confundi-lo, a despeito da existência de aspectos comuns, porque as suas concepções basilares, tendo conseqüências científicas, filosóficas e religiosas, não permitem adaptações e concessões arbitrárias. Desta proposição, consequentemente, chegamos à conclusão de que O Espiritismo é uma doutrina que se basta a si mesma, sem empréstimos nem acréscimos artificiais".

A Questão Religiosa

Sobre a questão religiosa no Espiritismo, sua posição foi bem igual a de Kardec. Citando as palavras do fundador, concluía que, como qualquer filosofia espiritualista, o Espiritismo tinha conseqüências religiosas, mas de forma alguma se tornava uma religião constituída.

“Allan Kardec frisa bem que o Espiritismo não é uma religião constituída. Não o fora nos primeiros tempos, quando o seus delineamentos ainda estavam na fase de elaboração, nem o seria hoje, com a experiência histórica de mais de um século, quando a Doutrina já está definitivamente consolidada.

O qualificativo constituída não exclui a idéia religiosa. Há muita diferença entre o culto organizado e atos religiosos ou conseqüências religiosas. O Espiritismo tem, indiscutivelmente, conseqüências religiosas, e muito profundas, mas a sua esquematização, a sua índole e a sua conceituação básica não comportam qualquer forma de culto material, nem, sacerdotes, nem chefes carismáticos... O verdadeiro culto para o Espiritismo é o culto interior, é o sentimento, a elevação do pensamento.”

“O fato de haver Allan Kardec preferido não instituir nenhum sistema moral, porque lhe bastou a moral cristã para o coroamento da doutrina por ele codificada, não quer dizer que o Espiritismo concorde ou deva concordar com tudo quanto ensinam as diversas religiões e denominações cristãs; muito menos seria possível introduzir no Espiritismo práticas, dogmas e formas peculiares às religiões oriundas do Cristianismo.”

E, “não é possível reduzir o Espiritismo às limitações de uma seita cristã, assim como não se pode concordar com a suposição corrente de que tudo seja a mesma coisa.”

“Tendo-se preocupado fundamentalmente com a interpretação filosófica do fenômeno e suas conseqüências na ordem moral, a Codificação do Espiritismo não cogitou, nem poderia cogitar, de qualquer culto material, assim como não prescreve cerimônias de iniciação, nem hierarquia sacerdotal.”

Se reconhecida, como é obvio, que o Espiritismo tem uma ligação estreita com a moral de Jesus, e consequentemente com o Evangelho, deixa claro que essa foi uma decisão de Kardec e separa de maneira muito clara o cristianismo do Espiritismo.

Pelo fato de aceitar a mensagem do evangelho, afirmou, não significa que o Espiritismo aceita tudo do cristianismo. Ele sempre foi contrário à confusão dos que tentam diluir o Espiritismo seja com os cultos espiritualistas, seja com os rituais do cristianismo. Repudiava o tudo é a mesma coisa, frase usada para justificar as deturpações gritantes contra a identidade da doutrina.

“É o Espiritismo que interpreta o evangelho , não é o evangelho que interpreta o Espiritismo.”

Reforço à Intelectualidade

Como é comum no movimento espírita, Deolindo foi muito criticado por optar pela cultura e pela inteligência. Existiu, no Rio de Janeiro, a Faculdade Brasileira de Estudos Psíquicos que ele não fundou, como às vezes se diz, mas a que pertenceu e foi seu último presidente. Tornada insubsistente a continuidade da Faculdade, ele promoveu a criação do Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB) fundado em 7 de dezembro de 1957 e por ele dirigido até sua desencarnação.

Quanto à questão da unificação do movimento, Deolindo nunca aderiu à Federação Espírita Brasileira, tanto que aliou-se à Liga Espírita do Brasil, entidade criada em 1927, por Aurino Souto e da qual Deolindo foi o último 2º vice-presidente.

Em 1949, com o chamado Pacto Áureo, a Liga Espírita do Brasil, que não tinha representatividade nacional, deixou de existir, transformando-se numa entidade federativa estadual. Hoje, depois de várias denominações, é a USERJ - União das Sociedades Espíritas do Estado do Rio de Janeiro.

Deolindo foi contra o acordo

Suas palavras sobre o assunto, em 1949: “quando a Liga aceitou o Acordo de 5 de outubro, acordo que se denominou depois, Pacto Áureo, tomei posição contrária (..) votei contra a resolução, porque não concordei com o modo pelo qual se firmara esse documento. E o fiz em voz alta, de pé, na Assembléia, com mais doze companheiros que pensavam da mesma forma.”

Admirava muito Léon Denis, de quem disse: “Léon Denis pertence, com inteira justiça, à galeria dos mais autênticos filósofos espíritas. Discípulo e continuador de Allan Kardec, ninguém o foi, até hoje, com mais afeição e com vigor intelectual”.

Mas seu respeito a sua fidelidade ao pensamento de Allan Kardec foi não apenas exemplar, mas de um tirocínio brilhante e uma defesa inteligente e atuante.

Em 24 de abril de 1984, aos 76 anos de vida terrena, desencarnou Deolindo Amorim, fechando um ciclo fecundo de pensadores espíritas, dos quais, com justiça ele está num lugar privilegiado.

Todavia, mais do que nunca, neste momento em que o Espiritismo precisa decidir seu próprio caminho, o pensamento, a palavra e a postura de Deolindo Amorim são elementos indispensáveis para entender, seguir e definir o futuro da Doutrina.

Jaci Régis

O Jornalista Espírita

ENTREVISTA COM  Deolindo Amorim

 

A figura reconhecida de Deolindo Amorim (1906 - 1984) comparece nesta edição. Muito mais importante do que falar de Deolindo ou dos seus pontos de vista, é apresentar seus argumentos; vamos, pois, a eles.

Existe realmente uma literatura espírita?

A resposta não é tão simples como parece. Literatura, por extensão, é a produção intelectual de um povo. É, indiscriminadamente, tudo quanto se publica. Por isso mesmo, diz-se literatura médica, literatura científica, religiosa, folclórica etc. Literatura, na linguagem corrente, é um conceito global, envolve todas as manifestações da vida intelectual.

Mas no sentido específico, exige certos padrões, tem suas normas classificatórias. Segundo este critério, um tratado de Física, por exemplo, é uma produção intelectual de alto valor, mas não é uma obra literária. Pode acontecer, no entanto, que o cientista, com inclinação ou vocação para as letras, dê uma forma literária a seus trabalhos.

Há poesia também na prosa. Poeta não é somente quem faz versos. Temos o caso de Léon Denis: sua obra tem muita poesia em prosa, mas não é fantasia. E Flammarion? Tratou de ciência, mas o fez de tal forma, que o chamam de "poeta dos astros". Especificamente, literatura pressupõe o romance, a poesia, o conto etc. Obra literária, portanto, é a que preenche uns tantos requisitos que possam caracterizá-la com tal.

Se assim é, podemos falar em literatura espírita...

Acho que sim. Digo acho, porque não me julgo credenciado para firmar opinião. A verdade é que temos romances, poemas, sonetos e muitas páginas verdadeiramente antológicas. E não é literatura? Temos também trabalhos críticos, embora poucos, relativamente. Aliás, há uma lacuna em nosso meio, em relação ao exercício da crítica.

Se quisermos aplicar o critério da generalidade, tomando a palavra literatura na acepção indeterminada, ainda assim, é válida a assertiva de que existe realmente uma literatura espírita, pois a nossa bibliografia, nacional e estrangeira, é imensa. Temos obras de caráter científico, histórico, filosófico, literário. Tudo isto, em conjunto, é o que chamamos literatura espírita.

Mas não será necessário especificar, apesar disto?

De acordo. Deixando então de lado as obras que enveredam pelo campo científi¬co, poderíamos indicar tranquilamente muitas outras obras espíritas com evidente teor literário. Através do romance, da poesia, da boa prosa, enfim, identificamos uma literatura espírita com características próprias.

E quanto às obras mediúnicas?

Seria objeto de um capítulo especial. A despeito da negação sistemática de alguns adversários do espiritismo, não se pode ignorar um fato notório: já nos veio do mundo espiritual, pela via mediúnica, um acervo apreciável de obras.

Os poetas e romancistas do além estão aí, nas estantes espíritas. Já não é possível negar a existência de uma literatura espírita, pois as obras de conteúdo literário estão à vista de todos, embora os objetivos precípuos nem sempre possam coincidir com os objetivos da literatura comum.

E a respeito da crítica no meio espírita?

O assunto é muito sensível, tem sutilezas, mas não se pode tratar de literatura sem pensar na necessidade da crítica. É muito inconveniente, senão prejudicial à própria divulgação da doutrina. Aceita-se tudo, sem literatura meditada e sem crítica, apenas porque veio do Alto... O meio espírita precisa intensificar mais o hábito da leitura em profundidade.

Quem não está bem informado ou quem está desatualizado culturalmente não tem condições de fazer crítica. Estou falando em crítica honesta e bem-intencionada, a crítica que não destrói, mas ajuda. Para isso, porém, é necessário melhorar a bagagem de cultura.

Há uma preferência muito acentuada pelas obras mediúnicas.

Não se pode censurar ninguém por causa disto. E quem é que não aprecia um livro suave, que conforta e reanima com ensinos claros, como tantos e tantos livros de nossa literatura mediúnica? Leio muitas obras de caráter mediúnico, faço as minhas anotações e tiro grande proveito espiritual. Há, entretanto, muito exagero a este respeito. Dá-se muito mais importância às obras ditadas do Alto do que ao trabalho daqueles que estudam, pesquisam e escrevem por amor à causa espírita.

Há pessoas que 'devoram' logo, com toda a sofreguidão, qualquer mensagem que apareça, desde que venha do plano espiritual, mas nem sequer tomam conhecimento dos livros ou dos artigos que são lançados constantemente. É uma direção muito unilateral e, por isso mesmo, deforma a visão da literatura espírita, que não é apenas mediúnica, mas também humana.

Entrevista sintetizada, publicada no Suplemento Literário do Correio Fraterno, edição nª 111, de março de 1980. Editor: Wilson Garcia.

Fontes: Centro Espírita Nosso Lar (Deolindo Amorim - Aniversário de nascimento)

Fontes: Casa de Cultura Espírita Deolindo Amorim

Fontes: Blog Wilson Garcia (Última carta de Deolindo Amorim)

"Allan Kardec frisa bem que o Espiritismo não é uma religião constituída. Não o fora nos primeiros tempos, quando o seus delineamentos ainda estavam na fase de elaboração, nem o seria hoje, com a experiência histórica de mais de um século, quando a Doutrina já está definitivamente consolidada.

O qualificativo constituída não exclui a idéia religiosa. Há muita diferença entre o culto organizado e atos religiosos ou conseqüências religiosas. O Espiritismo tem, indiscutivelmente, conseqüências religiosas, e muito profundas, mas a sua esquematização, a sua índole e a sua conceituação básica não comportam qualquer forma de culto material, nem, sacerdotes, nem chefes carismáticos... O verdadeiro culto para o Espiritismo é o culto interior, é o sentimento, a elevação do pensamento."

"O fato de haver Allan Kardec preferido não instituir nenhum sistema moral, porque lhe bastou a moral cristã para o coroamento da doutrina por ele codificada, não quer dizer que o Espiritismo concorde ou deva concordar com tudo quanto ensinam as diversas religiões e denominações cristãs; muito menos seria possível introduzir no Espiritismo práticas, dogmas e formas peculiares às religiões oriundas do Cristianismo."

Deolindo Amorim "O Amigo de Kardec"


RELAÇÃO DE OBRAS PARA DOWNLOAD

 

Artigos Espíritas - O Movimento Espírita na Visão de Deolindo Amorim

 

Biografia de Deolindo Amorim

 

Deolindo Amorim - Africanismo e Espiritismo

 

Deolindo Amorim - Allan Kardec (Biografia)

 

Deolindo Amorim - Espiritismo e Criminologia

 

Deolindo Amorim - O Espiritismo e os Problemas Humanos

 

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