FELIPE SENILLOSA

 

Sociedad Espiritista Constancia

 

AMIGO DE Cosme Mariño "o kARDEC aRGENTINO"

 

Membro honorário

Sociedade Científica de Estudos Psicológicos de Paris

 

OS GRANDES DIVULGADORES DO ESPIRITISMO NA ARGENTINA

 

(1838 - 1906)

 

 

OBRAS RARAS TRADUZIDAS

 

Biografia:

 

Felipe Bonifácio Senillosa Botet. 14 Maio 1838, Buenos Aires — 6 Outubro 1906, Barcelona.

 

Para conhecer bem o Felipe Senillosa filho, é inevitável dedicar algumas linhas à biografia singular de um homem do portento do Felipe Senillosa pai; aquele ditado “de tal vara, tal lasca”, é aplicado singularmente nesses dois Felipe Senillosa. Sobre o pai, famoso e reconhecido nos últimos dois séculos, muito foi escrito; sobre o filho, muito menos do que ele merece, mas com o passar dos anos e o progresso do Espiritismo, a lasca mais do que provavelmente irá eclipsar a vara.

 

FELIPE SENILLOSA (PAI)

 

Militar, matemático, engenheiro, político, educador, geógrafo, autor de várias obras científicas. Nasceu em 26 de maio de 1790 em Barcelona (algumas fontes referem em Tarragona e outras em Castellón de la Plana), e seu nome completo era Felipe Fernando Mariano Pujol de Senillosa Ardebol, dos quais sempre usou o primeiro. Em 1800, com apenas dez anos, é cadete do Regimento de Cavalaria. Aos dezoito anos, em uma batalha contra os franceses, é admirado pelo capitão-general Palafox ao ver reunidos em tão tenra idade a coragem e o conhecimento. No relatório daquele assédio, é mencionado um jovem oficial, cujo corajoso impulso conteve a propagação do terror que se apossara dos defensores de Zaragoza, e ele não era outro senão o oficial Senillosa.

 

Após muitas peripécias da vida, sua residência seria finalmente em Buenos Aires, onde destacou em vários aspectos. Senillosa é o conselheiro técnico de quantas missões úteis são estabelecidas no país para executar obras em benefício da comunidade. Publica em 1817 uma Gramática Espanhola; redige um Relatório sobre pesos e medidas; contribui para especificar as atribuições do Ministério dos Pobres e Menores; projeta e dirige várias construções públicas, sem remuneração de qualquer espécie, estimulado apenas por seu profundo desejo de ser útil à sociedade.

 

Faleceu em Buenos Aires, em 20 de abril de 1858, sendo seus filhos Elvira, Carolina, Felipe e Pastor.

 

O SENILLOSA LATIFUNDIÁRIO

 

Os irmãos Senillosa herdaram do pai uma grande fortuna, eram membros muito ativos da Sociedade Rural e ocuparam posições de destaque nessa instituição de latifundiários modernizadores. Felipe Senillosa alcançaria a vice-presidência e sempre se mostrou mais inclinado do que seu irmão Pastor a conseguir a modernização rural.

 

O jornal rural La Agricultura descrevia Felipe como um dos fazendeiros e criadores de gado mais progressistas, inimigo por suas convicções do empirismo e da rotina, inovador por natureza, sempre desejando obter o melhor do melhor, buscando conforto e rejeitando o luxo “estéril”.

 

O importante patrimônio de Felipe Senillosa permitiu a ele negligenciar sua fortuna nas duas últimas décadas de sua existência para se dedicar, como veremos mais à frente, ao Espiritismo e a tentar melhorar a sociedade. A vida do filho mais velho do engenheiro Senillosa era singular por seu interesse em perseguir objetivos públicos ou privados muito excepcionais no mundo dos negócios argentino.

 

Felipe Senillosa herdou um profundo interesse pelo Espiritismo, considerando-o uma disciplina estritamente científica que deveria deslocar uma Igreja Católica obscurantista e reacionária.

 

Em 1883, Felipe Senillosa realizou uma longa turnê pela Europa, como peregrinação em busca de saúde para sua filha, cuja doença ninguém conseguia curar. O corpo de sua pequena filha de 7 anos não estava alcançando desenvolvimento natural, ficando estacionado, embora sem sentir qualquer dor ou desconforto físico ou moral.

 

Ele presenciou materializações de espíritos na França e na Inglaterra. Em cada sessão, redigia um relatório, com descrição completa e pormenorizada do que estava vendo. Na Argentina, entrou em contato com Cosme Mariño e em uma sessão os espíritos curaram sua filha Blanca Pastora Senillosa.

 

Após dois ou três anos, a menina se desenvolvia com a normalidade de qualquer outra menina da sua idade e, aos 14 anos, já era uma mulher bem plantada e bem formada, não restando vestígios de sua deformidade anterior.

 

Senillosa tornou-se um palestrante espírita de primeira categoria, um homem ilustrado e com certa inclinação natural para os estudos científicos. Tornou-se um dos pilares do movimento espírita argentino, em diversas áreas, tanto em experimentação, quanto em divulgação, administração, etc. Homem de fortuna, fazia caridade de maneira sábia e discreta, sempre procurando que o favor que fazia frutificasse para o bem dos beneficiários.

 

Foi vice-presidente da Sociedad Constancia por muitos anos e seu espírito perseverante preenchia com notável sucesso e satisfação geral todos os deveres que ele se impunha voluntariamente, sempre tendo em vista o progresso da causa.

 

Na Sociedad Constancia promoveu a divulgação do Espiritismo através do fenômeno mediúnico e, além de algum médium de características muito notáveis da Sociedade, convidaram o famoso médium Slade, que deu muitas provas de sua mediunidade a todos aqueles que assistiram às sessões, entre as pessoas de todas as áreas que a Sociedad Constancia convidava.

 

No ano de 1900, ocorreu Congresso Espírita Internacional, presidido por León Denis, a quem eles participaram em nome Confederação Espírita Argentina os espíritas Felipe Senillosa e Alejo Syreisol.

 

Em 6 de outubro de 1906, desencarnava em Barcelona, aos 58 anos de idade.

 

O ilustre e consequente espírita Felipe Senillosa voltou para casa, com a honra e a glória de ter sido um dos grandes caudilhos Da causa do Espiritismo, que prestigiou e propagou, entregando seus talentos intelectuais e suas virtudes, sendo bem conhecido seu trabalho altruísta, sua generosidade e nobreza de sentimentos.

 

Um rico que entrava no reino dos céus, uma exceção a esta regra: E Jesus disse aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil para um rico entrar no reino dos céus. Quando cruzamos o limiar, por muitos bens ou dinheiro que conquistamos, nem o menor deles nos acompanha, absolutamente tudo fica aqui, e os únicos tesouros que levamos são aqueles relacionados aos auxílios e bens distribuídos.

 

O afortunado Senillosa no berço, também o foi no túmulo, pois partia rico de bens espirituais. Doutorado na prova da riqueza, deixou na Terra sua obra e exemplo. E os bens materiais foram deixados para seus descendentes: para sua filha Pastora Blanca, a maior parte do seu patrimônio, onde se destacavam os 9.000 hectares da fazenda El Venado; para sua filha Sofía, casada com um nobre francês, o barão de Jessé Levas, ele deixou suas terras em Ayacucho, que na época chegavam a 7.000 hectares.

 

AMALIA SOLER E SENILLOSA
 

Amalia dedicou a ele vários poemas, e ao pé de um deles diz a própria Amalia: esses versos foram escritos quando a Escola Dominical Espírita foi fundada em Barcelona, cujo iniciador foi Senillosa, que escreveu dois livros admiráveis para o ensino dos alunos, e não se contentando com a Escola Dominical, fundou a Escola Noturna, a qual sustentou até seu desencarne, que ocorreu em 6 de outubro de 1906.

 

Com o desaparecimento de Senillosa, os operários perdem uma escola onde encontravam pão para a alma em um ensino muito prático posto ao alcance de suas inteligências, pela competente professora Dolores Zea de Torrubia, que tem um modo especial de se fazer entender, conquistando o carinho dos discípulos, obtendo deles o que se pretende: que em pouco tempo eles aprendam muito.

 

O amplo salão do Centro La Buena Nueva, sua biblioteca e secretaria, eram locais insuficientes para conter o grande número de operárias e operários que vinham à noite para receber as primeiras noções do ensino. Que lindo e animado quadro, aquele grande salão apresentava então! Quantas jovens, alegres e sorridentes, pareciam borboletas esvoaçando em torno à luz da ciência! Quantos rapazes entusiasmados escrevendo seus primeiros garranchos! Quanta vida, quanta animação! Quanto movimento imprimia à inteligência, a vontade de um homem entusiasta da ciência e da verdade! E em breves momentos, que triste mudança!

 

Senillosa! O homem que viveu dedicado à ciência, que gastou toda a sua energia estudando, investigando, perguntando aos Espíritos sobre a vida do Além, lutando com uma doença crônica que o consumia lentamente; de repente, sua doença piorou, suas dores aumentaram e deixando seu invólucro em completa decomposição, seu Espírito ascendia para tomar posse de suas terras do infinito, terras férteis cultivadas com suas boas obras, porque Senillosa, homem impressionável, amou muito os pobres e as crianças. Quando via uma criança anêmica, ele imediatamente se interessava e perguntava como vivia, quanto ganhava e, durante uma temporada, dava à criança o salário que a menina ou menino ganhava, dizendo: "Não trabalhe, descanse, recupere forças".

 

O vazio que Senillosa deixa levará muito tempo para ser preenchido, porque era um homem muito valioso, muito mais do que ele próprio deixava entrever, porque, não sei se por desenganos ou pela especialidade de seu caráter, ele era muito reservado, não se esbanjava, fugia de exibições, ficava muito contrariado quando forçado a presidir uma reunião; quando ele se expandia, quando se mostrava comunicativo, era nas sessões espíritas, mas em sessões de estudo, das quais participavam apenas quatro ou cinco pessoas.

 

Então Senillosa transfigurava-se, em seu rosto refletia-se o contentamento, abria um pequeno caderno onde trazia várias perguntas escritas e iniciava seu diálogo com o Espírito que se comunicava através de uma boa médium.

 

Aí então era quando Senillosa crescia, ele era de corpo médio, mas transformava-se em um gigante; sua ampla testa iluminava-se, as asas de seu pensamento expandiam-se, e confesso ingenuamente que eu curtia tanto aqueles momentos, que nem posso expressar o quanto. Tive um trato muito próximo com Manuel Ausó e com Fernández Colavida, verdadeiros colossos do Espiritismo por sua profunda sabedoria, por sua compreensão claríssima, por sua razão perfeitamente equilibrada, mas, ao lado de Senillosa, parecia-me, ao recordar, que aqueles dois sábios eram umas pequeninas crianças, e Senillosa um Espírito superior que não pertencia a este mundo.

 

Acredito que Senillosa viveu aqui sem viver, aqui ele sentia falta de ar, falta do meio que sua inteligência maravilhosa precisava, a vida daqui não era a sua vida, pois ele não curtia o que nós outros curtimos. Ele apenas no seio da intimidade se apresentava tal qual era; aí, como ele falava bem, como ele discutia com o Espírito, que diálogos interessantes entre o homem sábio daqui e o homem sábio de lá! Jamais esquecerei aquelas sessões íntimas; quando terminavam, eu não sabia ao certo se estava na Terra ou no Espaço.

 

Senillosa merece que um bom cronista escreva longamente sobre sua vida, em grande parte consagrada ao bem da humanidade; neste momento, só posso dedicar-lhe uma lembrança de admiração e gratidão. O egoísmo humano toma conta do meu ser, e sinto sua ausência (que realmente não deveria sentir), porque aqui Senillosa não vivia, este não era o seu mundo e agora ele já está em sua pátria, Espíritos de luz devem cercá-lo e dar-lhe as boas vindas, mas... aqui ele faz tanta falta!

 

Adeus, Senillosa; adeus Espírito de outro mundo melhor; tua condena terminou, esqueço por um momento meu egoísmo e abençoo a hora da tua liberdade, mas ai, quão logo você foi embora!…

 

Seu túmulo foi colocado junto ao de Felipe de Senillosa no cemitério de Montjuic e muito próximo ao de Fernández Colavida. Mais tarde, com a melhora do túmulo, ele seria transferido para um local também próximo, mas não ao lado de Senillosa, encontrando-se agora o túmulo de Amalia no mesmo cemitério, na via de São Carlos, número 35.

 

POEMA DEDICADO

PARA FELIPE SENILLOSA

 

Quando a dor nos assedia
pouco podemos dizer
só pensamos em gemer
com ansiedade dolorida.

 

Hoje de uma alma generosa
lamentamos a viagem,
só levando por bagagem
um merecido renome,
e é justo que a um grande homem
seja feita uma homenagem.

 

Era uma alma, o Senillosa
serena e equilibrada,
refletindo seu olhar
uma vida poderosa;
com atividade incrível
ocupado em pesquisar,
investigar e analisar,
eu afirmo em meu sentir,
que se era bom no falar,
era melhor no calar.

 

Falei com ele bem pouco,
mas uma coisa entendi,
Não era habitante daqui.
Por que ele veio? Eu não sei,
talvez foi por punição:
sua muita sabedoria
e amarga melancolia,
talvez ele visse em sonhos,
horizontes mais risonhos
e sóis de maior valia.

 

Não sei por que, ao olhá-lo,
eu dizia: quem será?
Que culpa pagará aqui?
É um sábio e admirá-lo
nós devemos, e sentindo
grande, profundo respeito;
ele não perde um segundo
perguntando à ciência,
se Deus em sua onipotência
deu vida a este nosso mundo.

 

A este mundo? Eu digo mal,
aos mundos que palpitam
no éter e que se agitam
pela lei universal.
A vida terá um final?
Poderão as humanidades
ir descobrindo verdades,
perguntando eternamente
se a causa inteligente
é a alma das idades?

 

Isso e muito mais pensava
contemplando o Senillosa
cuja atividade assombrosa
invejava e admirava.

 

No pouco que ele falou
Muita coisa eu aprendi;
Definições escutei,
que jamais esquecerei.
Por que tão cedo se foi?
Mas não se foi, vive em mim.
Eu o sinto ao meu redor,
Eu o ouço sem ele falar
e ele veio preencher
em minha vida um vazio;
não é loucura ou desvio,
de conturbada razão,
pois bate o meu coração
por um morto que está vivo:
Livre está quem foi cativo
não mais geme na opressão.

 

Gênio, diz-me de lá,
que culpa ontem cometeste,
diz qual o mau passo que deste
que te fez descer aqui.

 

Sempre acreditei que em ti
havia um mistério profundo,
que teu talento fecundo
tinha dado ótimos frutos,
rendendo-te seus tributos
os homens de mundo em mundo.

 

Terminou já a tua expiação?
E já no templo da glória,
foi apagada em tua história
a marca da rebelião?

 

Oh! Sim; da tua redenção
tenho tanta segurança,
vejo-te na imensidade
em busca da evolução,
interpretando de Deus
a sua suprema vontade!

 

Amalia Domingos Soler - O alvorecer da Verdade


BIBLIOGRAFIA

 

Excelsior - Cristianismo e Progresso

 

Primeira edição de 1897. Através da história, a ciência e os fatos, Senillosa tenta unificar essa realidade, também fruto de seus estudos e observações, a efeitos do progresso, em uma filosofia consequente, cada vez mais próxima da investigação científica. E esta, ou seja, a pesquisa científica, está cada vez mais próxima do espiritismo, e nos levará a uma moral que literalmente diz: que não pode ser outra que não seja o cristianismo, sendo ele a expressão mais pura da democracia.

 

Concordância do Espiritismo com a Ciência

 

O livro de Senillosa Concordância do Espiritismo com a Ciência teve grande ressonância no mundo científico. Concordância do Espiritismo com a ciência, com dois volumes de 312 e 251 páginas, além da edição argentina (em 1891, por M. Biedma), foi reeditada na Espanha 2ª edição, Juan Torrents y Coral, San Martín de Provensals (Barcelona), 1904.

 

Textos de Ensino dominical e de leitura para escolas seculares

 

Segundo uma outra edição, aparece com o título: Livro de Moral para uso das escolas dominicais.
Em fevereiro de 1902, o Sr. Felipe Senillosa publicou este texto de moral baseado no ensino espírita e cristão, para que pudesse servir de matéria de estudo nos centros espíritas e nas escolas dominicais seculares. Publicado pela Editorial Carbonell y Esteva em Barcelona, e outra edição pela Editorial Torrents, Barcelona. É possivelmente o melhor material em espanhol para dar aulas aos filhos dos espíritas, e foi com esse objetivo que Senillosa o publicou, expressamente destinado às escolas criadas para os filhos dos espíritas.

 

A Verdade do Evangelho - Eficácia do Cristianismo em favor da Civilização.

 

No final de 1903, o Sr. Felipe Senillosa deu a prelo este panfleto onde transcrevia, como epílogo de seus escritos publicados em Constância, a opinião de grandes pensadores sobre a matéria. Contém fundamentalmente os ensinamentos dos Evangelhos explicados à luz dos conhecimentos do Espiritismo.

 

Biografia Completa de Felipe Senillosa
Acesso ao link: Portal Curso Espírita

Salvador Martín
Ex-Presidente Federación Espírita Española
São Paulo 25 de junho de 2020

 

 

 

Fachada Imortal da Sociedad Espiritista Constancia

 

Inauguração do novo prédio da Sociedad Constancia, ocorrida em 28 de maio de 1932. Trata-se de um edifício imponente para os padrões da época. A instituição permanece ativa até os dias atuais.

 

Encyclopédie Spirite - Revue Spirite Septembre 1932

 

 

Sociedad Espiritista Constancia

 

Um canto da Biblioteca

 

Encyclopédie Spirite - Revue Spirite Septembre 1932

 

 

Sociedad Espiritista Constancia

 

O Hall do grande salão de conferencia

 

Encyclopédie Spirite - Revue Spirite Septembre 1932

 

 

 

Sociedad Espiritista Constancia

 

Grande sala de conferencia

 

Encyclopédie Spirite - Revue Spirite Septembre 1932

 

 

 

Sociedad Espiritista Constancia

 

A grande sala de conferencia da sociedade espírita argentina

 

Encyclopédie Spirite - Revue Spirite Septembre 1932

 

 

 

Sociedad Espiritista Constancia

 

O Hall de acesso a sala de reuniões

 

Encyclopédie Spirite - Revue Spirite Septembre 1932

 

 

 

Sociedad Espiritista Constancia

 

Uma vista para a sala de reuniões

 

Encyclopédie Spirite - Revue Spirite Septembre 1932

 

Fontes: Curso Espírita (Biografia completa de Felipe Senillosa)

 

Fontes: Confederación Espiritista Argentina

 

Desde a sua fundação (9 de fevereiro de 1877), a "Sociedad Espiritista Constancia", que deve seu nascimento a homens de coração e coragem, permaneceu fiel aos princípios kardecistas. Allan Kardec foi o inspirador dos grandes ações desses valentes que chamavam a si mesmos: Professor Scarnichia, Don Cosme Marino, Felipe Senillosa, Doutor Ovidio Rebaudi e muitos outros cujas memórias durarão para sempre na Argentina.

 

Hubert Forestier "Revista Espírita de setembro de 1932"

 

 

A alma, como tudo o que foi criado, é indestrutível; seu progresso indefinido é uma obra que ela faz em sua eterna evolução rumo à perfeição.

 

É isso que a razão e a ciência nos revelam.

 

A razão, porque não concebe efeito sem causa; e a ciência, porque descobrindo um a um os segredos arcanos da natureza, não distingue uma alteração nas leis que regem a harmonia do Universo, encontrando nele, bem como em cada um de nós, um potencial que se realiza na matéria, mas que não é produto da própria matéria.

 

Razão e ciência dão por resultado a verdade.

 

A verdade está no bem e o progresso no culto à verdade.

 

A verdade é uma só e é eterna.

 

Seu conhecimento completo nunca será adquirido porque, sendo infinita, sua essência é confundida com a causa primeira de todas as coisas. Mas, embora infinita, pouco a pouco vai se revelando à humanidade. O tempo não a afeta, apenas a amplia e consolida.

 

Os séculos exigidos para que uma verdade seja conhecida nada significam: a eterna evolução, o tempo, é o eterno agora.

 

É dever de todos trabalhar para dissipar o erro e espalhar a verdade.

 

Ninguém tem o direito de proclamar que quem pensa de outra forma está errado; antes de anatematizar, é preciso demonstrar e convencer.

 

Felipe Senillosa "O Amigo de Allan Kardec"

 

 

PERIÓDICOS ESPÍRITAS

 

Constancia - Revista Semanal Espiritista Bonaerense

 

 

 

Constancia - Revista Semanal Espiritista Bonaerense - Nov 1877 - Nov 1878

 

 Constancia - Revista Semanal Espiritista Bonaerense - dez. 1878 - dez. 1879

 

 

 

RELAÇÃO DE OBRAS PARA DOWNLOAD

 

 

Biografia de Felipe Senillosa

 

Felipe Senillosa - Excelsior - Cristianismo e Progresso (Obra traduzida)

 

 Felipe Senillosa - Concordância do Espiritismo com Ciência (Obra traduzida)

 

Felipe Senillosa - Evolution de l'âme et de la société (1899) (Fr.)

 

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