"Société Française d' Etudes des Phénomènes Psychiques"

créé en 1896 par Gabriel Delanne

disciple d' Allan kardec

1 rue des Gâtines - PARIS, FRANÇA

DIRECTEURS - GABRIEL DELANNE - Dr. L. Moutin

(1896 - 1926)

 

OS LABORATÓRIOS DO ESPIRITISMO

 

REVUE SCIENTIFIQUE ET MORALE DU SPIRITISME

REDACTION ET ADMINISTRATION

5, RUE MANULE - PARIS

(1896 - 1926)

Sociedade Francesa de Estudos dos Fenômenos Psíquicos:

Em janeiro de 1899, a Federação Espírita Universal se transformou em SFEFP - Sociedade Francesa de Estudos dos Fenômenos Psíquicos, com o Dr. Moutin como presidente e Gabriel Delanne como vice-presidente.

Em seguida, Gabriel Delanne assumiu a presidência da aludida Sociedade e é então que ela ganha projeção e se torna a verdadeira guardiã da Doutrina codificada por Allan Kardec.

Na presidência da SFEFP, Gabriel Delanne fez uma administração na dimensão de um legítimo missionário. Acolheu com intrepidez e amor, resignação e bom senso, um número considerável de pessoas.

Todas ideias coerentes, quaisquer que fossem seu alcance, foram acolhidas e analisadas com benevolência por Delanne, que repetiu, para cada uma delas, as mais preciosas elucidações e recomendou os mais práticos meios para o estudo racional do Espiritismo.

Dotado de memória surpreendente, Delanne era uma verdadeira enciclopédia viva e pode-se afirmar que o Espiritismo lhe deve, na hora atual, sua força e sua clareza científicas.

A SFEFP foi uma das que puderam crescer e prosperar sem interrupção; formou bons espíritas e experimentadores de primeira ordem.

Tudo que se fez de nobre, de generoso, saiu dela, e graças à atividade e à ciência de seu presidente, Gabriel Delanne, ela se consolidou.

Permaneceu ainda, não é elogio dizê-lo, a Sociedade dos humildes, porque os membros de sua diretoria acolheram, sem distinção de posição social, todos os que a procuravam em busca de uma ajuda moral e de um conforto.

A SFEFP se fez presente em todos os Congressos Internacionais e examinou atentamente os mais célebres médiuns, dentre outros a famosa médium napolitana Eusapia Palladino.

A SFEFP era a alma afetuosa dos profundos anseios de Gabriel Delanne. Muitas vezes seus amigos próximos puderam ouvi-lo afirmar que a Sociedade Francesa de Estudos dos Fenômenos Psíquicos era a sociedade guia por excelência, porque tinha difundido vigorosamente a mensagem espírita nos círculos sociais.

Quase tudo que se fez pela difusão da ciência e filosofia espírita foi, com efeito, representações concretas do comprometimento pessoal de Gabriel Delanne e de seus colaboradores.

Após a missão do Codificado, raras sociedades espíritas fizeram tanto quanto a SFEFP, fruto do esforço, do sustento, para o desenvolvimento e difusão da idéia espírita.

Convém reconhecer que Delanne foi auxiliado por co-participantes de primeira grandeza. A exemplo do comandante, nenhum dos colaboradores buscou as vãs gloríolas da projeção pessoal, dos holofotes, da popularidade inútil e efêmera, nem a atenção dos prestigiosos.

Todos, sem exceção, só tiveram um objetivo: divulgar o Espiritismo e apresentá-lo sob sua sólida base doutrinária, a fim de clarear e dissipar as trevas do materialismo falacioso e dissolver a lógica dos dogmas clericais impotentes das religiões agonizantes.

Quando a Federação Nacional dos Espíritas de França foi definitivamente fundada, em 1919, graças ao generoso concurso de um adepto de grande coração, Jean Meyer, a Sociedade Francesa de Estudos dos Fenômenos Psíquicos, no próprio interesse do Espiritismo, concordou em ser uma filial da nova Federação que tomava o título: União Espírita Francesa, tendo Delanne como presidente, que assim lhe dava a vida duplicadamente.

Embora com um pouco de melancolia, Gabriel Delanne compreendeu a utilidade dessa transformação, dessa mudança de função e de quadros, porque sabia que as Sociedades, como os indivíduos, só podem ocupar um primeiro plano por algum tempo; que é necessário um repouso relativo e uma subordinação a uma nova ordem estabelecida entre dois esforços.

O que tão generosamente Gabriel Delanne quis, realizou-se plenamente! A Sociedade Francesa de Estudos dos Fenômenos Psíquicos tem o mérito de ter sido um verdadeiro agente de ligação entre todos os espíritas franceses; eis por que, todos os anos, ela teve a honra de organizar a cerimônia comemorativa diante do túmulo de Allan Kardec, no Cemitério Père Lachaise.

A partir de abril de 1901, em todas as noites de terças-feiras, às 8:30, Dellane conduzia as conferências sobre os preceitos do Espiritismo, na nova sede da Sociedade Francesa de Estudos dos Fenômenos Psíquicos, na rua Saint-Martin, 57.

Paul Bodier e Henri Regnault - Gabriel Delanne sua vida, seu apostolado e sua obra

A Revista dos Espíritas Franceses:

Em julho de 1896, surgiu o primeiro número da Revista Científica e Moral do Espiritismo, fundada por Gabriel Delanne, editada regularmente em Paris.

De comum acordo, Dellane e Jean Meyer combinaram que por motivo da morte de seu fundador a revista se fundiria com a Revista Espírita.

O primeiro número tinha 64 páginas.

Após a exposição do programa da revista, havia um artigo de Delanne sobre os raios X, a dupla vista dos sonâmbulos e dos médiuns. Firmin Nègre tratava dos destinos da alma humana e Bernard Viret apresentava uma crônica sobre Arte. Laville e Henri Sausse tinham escrito um artigo sobre o Espiritismo experimental; havia também um artigo de Gabriel Bourdain sobre o triunfo do Espiritismo, e Alexandre Delanne continuava a publicação de Viagem ao País das Recordações, que ele havia começado em Le Spiritisme.

Foi no momento da fundação de sua revista que Delanne se consagrou inteiramente ao Espiritismo, abandonando completamente os negócios aos quais se entregara até então. Nessa época, morava em Paris, Rua Manuel, 5.

O vasto trabalho de pesquisas com os médiuns sobre as vidas sucessivas intitulado "A Teoria da Reencarnação", constitui um documento de relevante importância para o esclarecimento de um dos postulados fundamentais da Doutrina Espírita.

Foi companheiro de pesquisas psíquicas de Charles Richet, tendo, por isso, granjeado a sua estima e amizade. Em companhia desse grande sábio francês, Delanne presenciou a materialização do Espírito Bem-Boa, fato que passou para a História do Espiritismo. Tamanha era a confiança nele depositada por Richet que ele escreveu em seu "Tratado de Metapsíquica": antes de cada sessão, juntamente com Delanne, examinava tudo minuciosamente,

Em agosto de 1914, Delanne cessou a publicação de sua revista, que devia reaparecer em 1917. A Revista Revista Científica e Moral do Espiritismo foi um vasto laboratório nas pesquisas de fatos espíritas durante 20 anos e que serviram como base para publicação de uma ampla bibliografia de grande importância para o Espiritismo tais como:

O Espiritismo perante a ciência (1885), O Fenômeno Espírita (1896), A Evolução Anímica (1897), Pesquisa sobre a Mediunidade (1898), A Alma é Imortal (1899), As Aparições Materializadas dos Vivos e dos Mortos 01 Vol. 2 Vol. (1909), Escutemos os Mortos (1923), A Reencarnação (1924). Congresso Espírita de Londres ano 1898 por Gabriel Delanne, Congresso Espírita de Liège ano 1905 por Gabriel Delanne.

Fontes: The Internacional Association for the Preservation of Spiritualist (Revue Scientifique et Morale du Spiritisme années 1896 à 1912)

Fontes: Canal Espírita Jorge Hessen (Angústias do Cristão Contemporâneo)

Fontes: Canal Espírita Jorge Hessen (Sob O Manto do Amor e da Caridade)

Foi em 31 de março de 1880 que, pela primeira vez, Gabriel Delanne tomou parte ativa, no Cemitério Père Lachaise, na cerimônia anual comemorativa da desencarnação de Allan Kardec.

Já se notava o ardente desejo do militante espírita em fazer com que fosse compreendido o lado científico do Espiritismo.

"Allan Kardec – dizia ele – não veio trazer uma religião, não impôs nenhum culto. Sua moral é a de Jesus, destituída de qualquer falsa interpretação, mas o que ele doou à humanidade foi uma doutrina capaz de responder a todas as objeções da incredulidade e a todos os grandes problemas da razão."

Em Le Spiritisme, anunciando uma Assembléia Geral da União Espírita Francesa, Gabriel Delanne, então secretário da Comissão, fazia o seguinte apelo:

"Pedimos, com insistência, a nossos irmãos que nos venham prestar sua colaboração gratuitamente. Queremos perseverar no caminho do mais absoluto desprendimento e mostrar a todos que a fé espírita não é palavra vã e que se pôde pôr em prática, no décimo nono século, as máximas do Cristo, que expulsava os vendedores do Templo e dava de graça todos os seus ensinamentos."

Em 31 de março de 1883, Gabriel Delanne, na cerimônia comemorativa em homenagem ao Codificador, falou as seguintes notáveis palavras:

"Não temamos divulgar nossa fé. Mais do que qualquer outra filosofia, o Espiritismo fortalece e penetra as almas com seus doces eflúvios. Temos a convicção, façamo-la penetrar entre nossos irmãos; unamos nossos esforços para semear fartamente nossas idéias nas massas e marchemos para a conquista da sociedade moderna, apoiados, de um lado, na Ciência e, de outro, na razão."

No fim desse mesmo ano de 1883, Gabriel Delanne e J. Guérin tiveram uma interessante controvérsia pública sobre a encarnação de Jesus Cristo.

Para Gabriel Delanne, o Cristo é um ser excepcional, não pelo corpo, mas pela inteligência e pelo grau de evolução. A vida espiritual do Messias, porém, não constitui uma coisa suficiente para admitir uma natureza especial do Cristo.

Segundo penso – escrevia Delanne –, o Cristo é um espírito eminentemente superior; é o modelo pelo qual devemos nos assemelhar; porém, entre Deus e ele a distância é ainda maior do que de nós para ele.

 

RELAÇÃO DAS OBRAS PARA DOWNLOAD

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1896/1897)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1897/1898)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1898/1899)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme  (1899/1900)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1900/1901)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1901/1902)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1902/1903)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1903/1904)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1904/1905)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1905/1906)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1906/1907)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1907/1908)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1908/1909)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1909/1910)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1910/1911)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1911/1912)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1912/1913)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1913/1914)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1914/1917)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1918)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1919)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1920)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1921)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1922)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1923)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1924)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1925)

 

Revue Scientifique et Morale du Spiritisme (1926)

 

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