poÉsies d'outre-tombe

dictÊes a constantine

par l' esprit de m. ducis

ALLESSI EL ARNOLET

LIBRAIRES-ÉDITEURS, RUE DE PALAIS

Paris (1862)

 

A Sociedade Espírita de Constantina (Argélia)

SOCIEDADE Africana de Estudos Espíritas

noS tempoS de allan kardec

Apresentação de Allan Kardec:

Sociedade Espírita de Constantina (*)

(*) Cidade da Argélia, então possessão francesa.

NOTA: Falamos da Sociedade que se formou em Constantina, sob o título de Sociedade Africana de Estudos Espíritas, sob os auspícios da Sociedade de Paris. Transcrevemos a seguir a comunicação por ela obtida quando de sua instalação:

“Posto os trabalhos até hoje feitos por vossa Sociedade não estejam isentos de crítica, não nos queremos deter sobre essas considerações, à vista da boa vontade que vos anima. Levamos mais em conta a intenção que os fatos.

“Antes de tudo, penetrai-vos da grandeza da tarefa que empreendestes e fazei quanto possível para chegardes a bom termo. Só assim podereis esperar ser assistidos pelos Espíritos superiores.

“Entremos na matéria e vejamos se não cometestes algumas faltas. Para começar, cometestes o grande equívoco de vos servirdes de todos os vossos médiuns para as comunicações particulares.

Que é a evocação geral senão o apelo aos bons Espíritos para se comunicarem convosco? Então, que fazeis? Em vez de esperar, após a evocação geral e de dar aos bons Espíritos tempo para se comunicarem por este ou aquele médium, conforme as simpatias que possam existir, passais imediatamente às evocações particulares. Sabei que esse não é um bom meio de obter comunicações espontâneas, como são recebidas em outras Sociedades.

Assim, esperai um pouco e recolhei as comunicações gerais, que sempre vos ensinarão algumas verdades necessárias. Em seguida podeis passar às evocações particulares. Mas então, para cada uma, não vos sirvais senão de um só médium.

Não sabeis que só os Espíritos superiores estão em condições de se manifestarem por vários médiuns? Não permitais senão um só médium para cada evocação particular, e se tiverdes dúvidas quanto à veracidade das respostas obtidas, então, num outro dia, fazei nova evocação, empregando outro médium.

“Estais apenas no começo da Ciência Espírita e ainda não podeis colher todos os frutos que ela dá aos adeptos experimentados. Mas não desanimeis, pois ser-vos-ão levados em conta os esforços para vos melhorardes e para propagar a verdade imutável de Deus.

Avante, pois, meus amigos, e que o ridículo que encontrareis mais de uma vez no caminho não vos desvie da linha da crença espírita. 

Jacques”

Os espíritas de Constantina nos pediram solicitássemos de Santo Agostinho o seu patrocínio espiritual para a sua Sociedade. Ele nos deu a respeito esta comunicação:

(SOCIEDADE DE PARIS, 27 DE JUNHO DE 1862 - MÉDIUM: SR. E. VÉZY)

Dirigindo-se, para começar, aos membros da Sociedade de Paris, diz ele:

“Fizeram bem os nossos filhos da Nova França ligando-se a vós. Fizeram bem  em não se separarem do tronco. Ficai sempre unidos, e os bons Espíritos estarão convosco.”

Ele continua, dirigindo-se aos de Constantina:

“Amigos, sinto-me feliz por me haverdes escolhido para vosso guia espiritual. Ligado à Terra pela grande missão que deve regenerá-la, estou satisfeito por poder encorajar mais especialmente um grupo de pensadores que se ocupam com a grande ideia, e por presidir aos seus trabalhos. Ponde, pois, o meu nome à frente dos vossos, e os Espíritos da minha ordem virão afastar os maus Espíritos que sempre rondam à porta das assembleias onde se discutem as leis da moral e do progresso.

“Que a fraternidade e a concórdia permaneçam em vosso meio. Lembrai-vos de que todos os homens são irmãos e que o grande objetivo do Espiritismo é reuni-los um dia no mesmo lar e de fazer que se sentem à mesa do Pai Comum: Deus.

“Como é bela essa missão! Assim, com que alegria vimos a vós para vos dar a conhecer os desígnios divinos! Para vos revelar as maravilhas do além-túmulo! Mas vós, que já sois iniciados nessas sublimes verdades, espalhai a semente em vosso derredor, e a recompensa será bela. Gozareis, na Terra, as suas primícias. Que alegria! Marchai sempre na via do ensino, do amor e da caridade!

“Pronunciai meu nome com confiança nas horas de temor e de dúvida. Logo os vossos corações serão aliviados da amargura e do fel que podem conter. Não esqueçais que estarei em todos os pontos da Terra onde tiverdes de levar o apostolado evangélico. Eu vos encerrarei a todos em minh’alma, para um dia vos depositar numa alma mais vasta e mais forte. Estarei sempre convosco, como aqui estou.

Minha voz terá para vós a doçura que reconheceis, porque nem gosto dos gritos, nem dos sons agudos. Incessantemente ouvir-me-eis repetir: amai-vos, amai-vos! Poupai-me de me armar do açoite com que se deve ferir o mau. Posto isso por vezes seja necessário, não sejais nunca desse número.

Tempo virá em que a Humanidade marchará dócil à voz do bom pastor. Sois vós, filhos, que deveis ajudar-nos nessa regeneração e que deveis ouvir soar a primeira hora, porque aqui está o rebanho que se reúne e o pastor que chega.”

OBSERVAÇÃO: O Espírito alude a uma revelação de subida importância, feita pela primeira vez num grupo espírita de pequena cidade africana, nos confins do deserto, por um médium completamente iletrado. Essa revelação, que nos foi transmitida imediatamente, chegou simultaneamente de diversas paragens da França e do estrangeiro. Desde então numerosos documentos muito característicos e mais minuciosos vieram dar-lhe uma espécie de consagração. Dar-lhe-emos publicidade em tempo oportuno.

“Trabalhai, pois, e tende coragem. Nas vossas reuniões, discuti friamente, sem arroubos. Pedi o nosso conselho, a nossa opinião, a fim de não cairdes em erro, em heresia. Sobretudo, não formuleis artigos de fé, nem dogmas. Lembrai-vos que a religião de Deus é a religião do coração; que ela tem por base apenas um princípio, a caridade, e para seu desenvolvimento, o amor à Humanidade.

“Jamais corteis o galho da árvore. Ela é mais verde com todos os seus ramos e eles morrem quando separados do tronco que lhes deu origem.

“Lembrai-vos que o Cristo compreendeu que era necessário que a sua igreja se assentasse sobre a própria pedra, a fim de ser sólida, do mesmo modo que ordena não tenha o Espiritismo senão uma raiz, para que esta tenha mais força de penetração em toda a superfície do solo, por mais árida e ressecada que ela seja.

“Um Espírito encarnado foi escolhido para vos dirigir, para vos conduzir. Submetei-vos com respeito, não às suas leis, pois ele não dá ordens, mas aos seus desejos. Por essa submissão provareis aos vossos inimigos que tendes o necessário espírito de disciplina para fazerdes parte da nova cruzada contra o erro e a superstição, o necessário espírito de amor e de obediência para marchardes contra a barbárie.

“Envolvei-vos, pois, nessa bandeira da civilização moderna: o Espiritismo sob um só chefe, e derrubareis essas ideias esquisitas de frontes cornudas e de grandes caudas que devem ser destruídas.

“Esse chefe, cujo nome não direi, bem o conheceis. Ele está na frente. Ele marcha sem temor às picadas venenosas das serpentes e dos répteis da inveja e do ciúme que o cercam. Ele ficará de pé, porque ungimos o seu corpo, para que seja sempre sólido e robusto. Segui-o, então. Mas, em vossa marcha, as tempestades cairão sobre as vossas cabeças e alguns de vós não encontrarão refúgio nem abrigo. Que esses se resignem com coragem, como os mártires cristãos, e pensem que a grande obra pela qual terão sofrido é a vida, é o despertar das nações adormecidas e que por isso serão largamente recompensados um dia, no reino do Pai.”

Santo Agostinho

O trecho que se segue foi extraído de uma carta recente que nos mandou o presidente da sociedade de Constantina:

“Estamos preocupados, todos os residentes europeus e mesmo os indígenas. Em redor de nós formaram-se vários grupos, e por toda parte se ocupam do Espiritismo. Pelo menos a criação de nossa Sociedade terá tido como resultado chamar a atenção para essa ciência nova. Contudo, não deixamos de experimentar algum embaraço, mas somos sustentados pelos Espíritos que nos exortam à paciência e dizem que são provas das quais a sociedade sairá vitoriosa e de certo modo fortalecida.

“Também temos a oposição externa: o clero de um lado e do outro a gente da mesquita, afirmando em altas vozes que nos encontramos sob a inspiração de Satã e que nossas comunicações vêm do Inferno.

Temos ainda contra nós os folgazões, entregues ao sensualismo, despreocupados com a própria alma, materialistas ou céticos que repelem tudo o que se refere a essa outra vida, cuja existência não querem admitir. Eles fecham os olhos e os ouvidos, chamam-nos de charlatães e procuram abafar-nos pela troça e pelo ridículo.

Mas prosseguimos por entre todos os espinhos. Não nos faltam os médiuns, os quais surgem diariamente e muito interessantes. Temos comunicações de naturezas diversas, e incidentes imprevistos, próprios para convencer os mais rebeldes, como uma resposta em italiano por uma pessoa que ignora essa língua; respostas a perguntas sobre a formação do globo terráqueo, por uma senhora médium que não estudou geologia. Um outro grupo recebeu mensagens poéticas cheias de encanto.”

OBSERVAÇÃO: Como se vê, os sacerdotes muçulmanos também meteram o diabo no jogo. É de notar que os padres de todos os cultos lhe dão tal poder que a gente não sabe que parte reservam a Deus, nem como se deve entender a sua onipotência. Se ela é absoluta, o diabo não agirá sem a sua vontade; se é parcial, Deus não é Deus.

Felizmente a gente tem mais fé na infinita bondade de Deus do que na sua vingança infinita, e o diabo ficou muito desacreditado depois que o levaram para o palco para representar, em todos os teatros, desde a comédia até a ópera. Assim, hoje seu nome quase não produz mais efeito sobre as criaturas do que as imagens horrorosas que os chineses colocavam nas muralhas a fim de espantar os bárbaros europeus. O progresso incessante do Espiritismo prova que tal meio é ineficaz. Será bom procurar outro.

Allan Kardec - Revista Espírita de Agosto de 1862

O MENINO E O ATEU

Um belo ser, ateu se proclamando,
Passeava um dia ao lado de um rapaz
Às margens de um regato, às quais sombreando,
De um sol forte os livravam vegetais.

Ao ver jorrar água tão pura,
Diz ao jovem seu sábio companheiro:
Aonde pensas tu que porventura
Vai conduzir-lhe o curso o vale inteiro?

Responde-lhe o rapaz: Talvez um lago
De suas águas ganhe-lhe o tributo,
Que ao término de esforço amargo e vago
De todos os riachos é o fim bruto.”

Pobre criança! O mestre diz, sorrindo,
Como enganado está teu ser;
Aprende, pois, tudo no mundo é findo,
Tudo se acaba no morrer.

Quando se afasta da nascente,
Onde os filetes vão jorrando,
É para achar seu termo, finalmente,
Para sempre nos mares terminando.

É de nós todos essa a dura imagem;
Quando deixamos deste mundo a estada
Eis o que resta então de uma curta passagem,
Nos encontrarmos ante o nada.

Oh! Meu Deus! Diz o moço em desolada voz,
Essa é a verdade, então, tal nossa sorte?
Que! E minha mãe, só somos nós,
Terei tudo perdido em sua morte?

Eu que supunha que sua alma querida
Podia proteger sua criança,
Com ela partilhar as penas desta vida,
Tê-la perto de Deus não é minha esperança?

“Guarda sempre contigo a doce crença.”
Sussurra-lhe o bom anjo com bondade,
Sim, bom menino, a fé te seja imensa,
Sem ela, sobre a Terra, onde a felicidade?

E o tempo se esgotou; correram anos
Nosso sábio afinal desencarnou,
Mantendo-os fiel aos seus loucos enganos,
Creu-se morto a dizer que Deus nunca encontrou.

Quanto ao menino, veio-lhe a velhice
E sem receio recebeu a morte,
Porque mantendo a fé da meninice,
Nas mãos do Eterno Pai lhe redimiu a sorte.

Vede que multidão que ora apressada
Deixa o céu para o vir cá receber;
E de Espíritos bons turma sagrada
Que a um exilado irmão enfim torna a rever.

Mas quem é aquela alma só e triste
Que se esforça afinal por se ocultar?
Do desgraçado sábio é o ser que a tudo assiste
Que tudo vê e não pode aí se misturar.

Foi muito amarga a sua pena,
Por ter a Deus um dia então negado,
Deus lhe surge afinal, não juiz que condena,
Em majestade sublimado.

Oh! quanto pranto por herança
Vieram quebrar dessa alma a empáfia dura!
Ele que outrora rira da esperança
De um pobre rapazelho além da sepultura.

Mas do Senhor a bênção paternal
Não pune para sempre o pecador;
Em breve pois a alma imortal
Devolve à Terra com Amor.

Por sua vez purificada,
Em cujos erros já não cai,
De luz e glória inebriada
Vai repousar aos pés do Eterno Pai.

Assinado: Ducis

(Sociedade Espírita Constantina)

Allan Kardec - Revista Espírita de Outubro de 1862

O ANJO DA GUARDA

Pobres homens, num mundo em convulsão,
Com oração secai os prantos,
E não temais ruja o trovão,
Perto de vós há os anjos santos.
Deus é tão bom. Deus vosso Pai,
A todos vós sempre quis dar
Um pequeno anjo que não cai
No esforço de vos proteger.
Escutai nossa voz amiga.
Oh! Ver-vos cheios de alegria;
E após a dor que vos fustiga
Ao céu levar-vos com valia!
Pudésseis vós sorrir nos ver
Da vossa infância nos primeiros passos,
Vossos olhos, mortais, nos nossos olhos ler
Podiam nossa dor ao ver-vos nos maus laços!
Mas escutai: Vos temos que ensinar
O segredo, no bem, de vossa integração,
Que a vós também, há de chegar
Serdes, um dia, anjo guardião.
Sim, quando terminar a vossa prova
Deus vos receberá o Espírito esmerado,
E vos enviará, na Terra, a uma alma nova,
Um belo nascituro a quem sereis levado.
Amai-o bem e que vossa assistência,
O pobrezinho tenha cada dia
De seu anjo guardião maternal companhia;
Por vossa vez, guiai com paciência
Vosso pupilo e irmão à dos céus moradia.

(Sociedade Espírita Constantina - Médium: Srta. O...)

Allan Kardec - Revista Espírita de Setembro de 1862

PADRE Lacordaire e o Espiritismo

MENSAGENS ESPÍRITAS INCLUÍDAS

(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO)

 

Em junho de 1853, quando as mesas girantes e falantes agitavam os salões da Europa, depois de terem assombrado a América, em missiva a Mme. Swetchine, datada de Flavigny, ele escreveu: "Vistes girar e ouvistes falar das mesas?Desdenhei vê-las girar, como uma coisa muito simples, mas ouvi e fiz falar.

Elas me disseram coisas muito admiráveis sobre o passado e o presente. Por mais extraordinário que isto seja, é para um cristão que acredita nos Espíritos um fenômeno muito vulgar e muito pobre. Em todos os tempos houve modos mais ou menos bizarros para se comunicar com os Espíritos; apenas outrora se fazia mistério desses processos, como se fazia mistério da química; a justiça por meio de execuções terríveis, enterrava essas estranhas práticas na sombra.

Hoje, graças à liberdade dos cultos e à publicidade universal, o que era um segredo tornou-se uma fórmula popular. Talvez, também, por essa divulgação Deus queira proporcionar o desenvolvimento das forças espirituais ao desenvolvimento das forças materiais, para que o homem não esqueça, em presença das maravilhas da mecânica, que há dois mundos incluídos um no outro: o mundo dos corpos e o mundo dos espíritos."

O missivista era Jean-Baptiste-Henri Lacordaire, nascido em 12 de maio de 1802, numa cidade francesa perto de Dijon.

A despeito de seus pais serem religiosos fervorosos, o jovem Lacordaire permaneceu ateu até que uma profunda experiência religiosa o levou a abraçar a carreira de advogado, na Teologia.

Completando os estudos no Seminário, na qualidade de professor pôde constatar o relativo descaso dos seus estudantes pela religião. No intuito de despertar a afeição pública para a Igreja, como colaborador do jornal L'Avenir, passou a lutar pela liberdade daquela da assistência e proteção do Estado.

Vigário da famosa Catedral de Notre-Dame, em Paris, a força da sua oratória atraía milhares de leigos para o culto.

Em 1839 entrou para a Ordem Dominicana na França, trabalhando pela sua restauração, desde que a Revolução Francesa a tinha largamente subvertido.

Discípulo de Lamennais, preocupou-se em afirmar que a união da liberdade e do Cristianismo seria a única possibilidade de salvação do futuro. Cristianismo, por poder dar à liberdade a sua real dimensão e a liberdade, por poder dar ao Cristianismo os meios de influência necessários para isto. Insistia que o Estado devia cercear seu controle sobre a educação, a imprensa, e trabalho de maneira a permitir ao Cristianismo florescer efetivamente dentro dessas áreas.

Padre Lacordaire foi Membro da Academia Francesa e o Codificador inseriu artigo a seu respeito na Revista Espírita de fevereiro de 1867, seis anos após a sua desencarnação, que se deu em 21 de novembro de 1861. Nele, reproduz extrato da correspondência que inicia o presente artigo, comentando: "Sua opinião sobre a existência e a manifestação dos Espíritos é categórica. Ora, como ele é tido, geralmente, por todo o mundo, como uma das altas inteligências do século, parece difícil colocá-lo entre os loucos, depois de o haver aplaudido como homem de grande senso e progresso. Pode, pois, ter-se senso comum e crer nos Espíritos."

Em sessão realizada na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas em 18 de janeiro daquele ano, o médium "escrevente habitual" Morin, descreveu a presença do espírito do padre Lacordaire, como "um Espírito de grande reputação terrena, elevado na escala intelectual dos mundos (...) Espírita antes do Espiritismo (...)" e concluiu:

"Ele pede uma coisa, não por orgulho, por um interesse pessoal qualquer, mas no interesse de todos e para o bem da doutrina: a inserção na Revista do que escreveu há treze anos. Diz que se pede tal inserção é por dois motivos: o primeiro porque mostrareis ao mundo, como dizeis, que se pode não ser tolo e crer nos Espíritos. O segundo é que a publicação dessa primeira citação fará descobrir em seus escritos outras passagens que serão assinaladas, como concordes com os princípios do Espiritismo."

Mas ele mesmo, Lacordaire, retornou de Além-Túmulo, para emprestar à obra da Codificação a sua inestimável e talentosa contribuição.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo encontramos 2 mensagens, ditadas em Constantina (Argélia), todas datadas do ano de 1863, discorrendo sobre "O orgulho e a humildade" - Cap. VII, item 11 e "Desprendimento dos bens terrenos" - Cap. XVI, item 14.

Fonte: Jornal Mundo Espírita - Junho de 2001

Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

Fontes: Projeto Allan Kardec (Coleção de Manuscritos de Allan Kardec)  

Fontes: RetroNews (Presse de la BNF) (Journal Spiritisme) (Revue Spirite)

"Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão."

(São João 16:13)

"Em todas as coisas, as ideias novas devem encaixar-se nas ideias adquiridas. Se estas não estão suficientemente elaboradas e consolidadas no cérebro; se o espírito não as assimilou, aquelas que aí quisermos implantar não criarão raízes. Estaremos semeando no vazio."

Allan Kardec - Revista Espírita, agosto de 1865 - O que ensina o Espiritismo

 

RELAÇÃO DE OBRAS PARA DOWNLOAD

 

Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo (Ver as mensagens do Padre Lacordaire - "O orgulho e a humildade" - Cap. VII, item 11 e "Desprendimento dos bens terrenos" - Cap. XVI, item 14)

 

Allan Kardec - Revista Espírita de Agosto de 1862 (Ver as mensagens da página)

 

Poesies d'outre-tombe dictêes a Constantine par l' esprit de m. Ducis (1862) (Fr) (Ver as Poesias Espíritas da Sociedade Espírita de Constantina)

 

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