CARLOS JULIANO TORRES PASTORINO
SABEDORIA DO EVANGELHO
Trechos da Obra:
A INSPIRAÇÃO
Aceitamos que a Bíblia, e de modo particular o Novo Testamento, tenham sido inspirados, direta e sensivelmente, por espíritos, se bem que nem todos com a mesma elevação.
Pedro, com toda a sua autoridade de Chefe do Colégio Apostólico, afirma categoricamente, referindo-se aos escritores do Velho Testamento: “homens que falaram da parte de Deus, e que foram movidos por algum espírito santo.” (2 Pe. 1 :21). E ainda: “O Espírito de Cristo, que estava neles, testificou.” (1 Pe. 1: 11).
E no discurso de Estevão, narrado em Atos 7:53, o proto-mártir afirma: “vós que recebestes a Lei por ministério de anjos”, isto é, por intermédio de espíritos.
Tudo isso é normal e comum até nossos dias. Mas, desconhecendo a técnica, cientificamente estudada e experimentada por sábios e pesquisadores espiritualistas, a partir de Allan Kardec, os comentadores se perdem em divagações cerebrinas. Ao invés de admitir a psicografia (direta, mecânica ou semimecânica) e a psicofonia (total ou parcial), a audiência evidência, ficam a conjeturar “como” pode ter-se dado o fato, chegando a afirmar que “as pedras da Lei foram realmente escritas pelo dedo de Deus.” (Dr. Tregelles, Introdução ao N.T.).
Mais modernamente, Joseph Angus (Hist. Doutr. e Interpr. da Bíblia), escreve: “notam-se, nas diversas partes da Bíblia, no conteúdo e no tom, diferenças evidentes; têm sido feitas distinções entre “inspiração de direção” e “inspiração de sugestão”(?); entre a iluminação e o ditado; entre “influência dinâmica” e “influência mecânica”. Vê-se que já se está aproximando da realidade, mas o desconhecimento dos estudos modernos o faz ainda titubear.
Ainda a respeito da inspiração, perguntam os teólogos se a inspiração da Bíblia deve ser considerada VERBAL (isto é, que todas as suas PALAVRAS tenham sido inspiradas diretamente por Deus - naturalmente no original hebraico ou grego), ou se será apenas IDEOLÓGICA.
Faz-se então a aplicação: em Tobias, 11:9, é dito “então o cão que os vinha seguindo pelo caminho, correu adiante, e como que trazendo a notícia, mostrava seu contentamento abanando a cauda”. Pergunta-se: é de fé que “o cão abane a cauda quando está alegre”? E respondem: “não”, mas é de fé que naquele momento, um cão abanou a cauda.
Não era assim que pensava Jesus, quando dizia que “o espírito vivifica, a carne para nada aproveita” (30. 6:63); nem Paulo, quando afirmava: “não somos ministros da letra (escravos da letra), mas do espírito, pois a letra mata, mas o espírito vivifica.” (2 Cor. 3:6).
E aos Romanos: “de sorte que sirvamos na novidade do espírito, e não na velhice da letra.” (Rom. 7:6.). E mais ainda: quando, em o Novo Testamento se cita o Velho, a citação é sempre feita ad sensum (isto é, pelo sentido), e não ad lítteram (literalmente), e quase sempre pela tradução dos Setenta, e não pelo original hebraico, embora fossem judeus.
INTERPRETAÇÃO
Para interpretar com segurança um trecho da Escritura, é mister:
a) Isenção de preconceitos
b) Mente livre, não subordinada a dogmas
c) Inteligência humilde, para entender o que realmente está escrito, e não querer impor ao escrito o que se tem em mente.
d) Raciocínio perquiridor e sagaz
e) Cultura ampla e polimorfa mas sobretudo:
f) Coração desprendido (puro) e unido a Deus.
Fontes:
Canal Jorge Hessen (O Evangelho Segundo o
Espiritismo (em língua francesa L'Évangile Selon le Spiritisme) é um livro
espírita francês. De autoria de Allan Kardec, foi publicado em Paris em abril de
1864. É uma das obras básicas do espiritismo, e dentre elas a que dá maior
enfoque a questões éticas e comportamentais do ser humano.
Nela são abordados os Evangelhos canônicos sob a óptica da Doutrina Espírita, tratando com atenção especial a aplicação dos princípios da moral cristã e de questões de ordem religiosa como a da prece e da caridade.
Fontes:
Allan Kardec.OnLine (Manuscritos
Raros e Inéditos de Allan Kardec - Museu Virtual e Historiografia do
Espiritismo)
Fontes:
CSI Espiritismo (Documentos
Históricos do Espiritismo)
"Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem"
(I Te. 5: 19, 20 ,21)
A riqueza não depende do dinheiro que você haja acumulado.
Quem tem riquezas e não sabe ajudar o próximo é pobre.
Quem guarda com avareza os dons que recebeu de Deus é pobre.
Quem não sabe dar de si mesmo uma palavra de conforto, um sorriso de
encorajamento, é pobre.
Mas aquele que, mesmo pouco ou nada tendo, sabe doar-se em ajuda ao próximo,
esse é rico, imensamente rico!
Carlos Juliano Torres Pastorino "Sabedoria do Evangelho"
"Solte-se! Liberte-se! Voe!
"E tudo o que o universo produz de belo e grandioso será alimento para o seu coração, inspiração para a sua mente e luz para os seus olhos."
Carlos Juliano Torres Pastorino "Sabedoria do Evangelho"
RELAÇÃO DE OBRAS PARA DOWNLOAD
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Torres Pastorino - Sabedoria do Evangelho - 2.ª Volume
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