Ernesto Bozzano
Remontando as Origens
Manifestação [do latim manifestatione] – 1. Ato ou efeito de manifestar. Demonstração expressa, pública e coletivamente, de sentimentos e idéias. 2. Ato pelo qual o Espírito revela a sua presença. As manifestações podem ser: ocultas - não ostensivas, quando o Espírito age sobre o pensamento; patentes - quando apreciáveis pelos sentidos; físicas - quando se traduzem por fenômenos materiais, tais como ruídos, movimento e deslocamento de objetos; inteligentes - quando revelam um pensamento; espontâneas - independentes da vontade e ocorrem sem que nenhum Espírito seja chamado; provocadas - efeitos da vontade, do desejo ou de uma evocação determinada; aparentes - quando o Espírito se faz visível.
Ernesto Bozzano - En remontant aux Origens
“Jonathan Koons et sa “Chambre spirite”
“Dr. J. Larkin” (1852 -1856)
França (1925)
Considerações Imortalistas:
A inviolabilidade das leis da Natureza constitui um dos mais belos princípios do Espiritismo. Só mesmo a Verdadeira Filosofia poderia proclamar esta verdade, afastando para bem longe dos seus ensinos todo o caráter miraculoso que o sectarismo invoca, quando quer fazer prevalecer ideias errôneas, sem base demonstrativa e sem o amparo de argumentos lógicos para se poderem manter de pé.
De fato, as leis da Natureza são invioláveis, ninguém as pode aniquilar; inacessíveis a todas as investidas, são invulneráveis às mais poderosas forças. Submissas somente à Vontade Suprema, que as estabelece com onisciência e perfeita previsão da sua ação sábia e benfazeja, elas permanecem e permanecerão, fruto do fiat lux do Verbo que tudo fez e criou.
Não há, portanto, milagre, nem sobrenatural nos fatos, nos eventos que se vão desenvolvendo às nossas vistas, por mais assombrosos nos pareçam. O fogo, a luz, o vapor, e eletricidade, os raios vitais, as claridades ódicas, as ondas hertzianas, os íons, os elétrons existem na Natureza, de toda a Eternidade, embora só tivessem sido descobertos com o correr do tempo e o progresso das gerações.
A Verdade se manifesta sempre oportunamente, e quando inteligências amadurecidas estão aptas para recebê-la. Ela, como a principal manifestação da Lei Divina, não vem cercada de privilégios nem de exclusivismos: é sóbria em seus cometimentos, regendo, de modo admirável, a evolução dos povos no seu incessante caminhar, para um progresso cada vez maior em perfeição, sem jamais atingir um limite final, pois não existem delimitações em estância alguma do Universo.
No plano físico das formas, os mundos, os corpos, tudo progride na ânsia insaciável da Estética, do Belo; no plano psíquico, os seres se transformam e se aperfeiçoam na Ciência, na Arte, na Moral, nos meios de comunicações que entretém as relações fraternas, para aperfeiçoamento das raças, dos Espíritos que se elevam para a Espiritualidade.
O homem anseia por luz, e Deus lhe envia luz; o homem sente desejo e necessidade de progresso, e Deus lhe faculta meios de ascensão para os planos superiores da criação.
Em 1848, a pequena Aldeia de Hydesville, nos Estados Unidos, foi abalada por fenômenos supranormais que se originaram no seio da família Fox e vinham, por certa forma, estabelecer uma nova orientação na vida dos homens, entregues à materialidade.
Já anteriormente, entre 1837e 1847, o Dr.J. Larkin, médico na Cidade de Wrenthan, Massachusetts, interessado nos fenômenos do magnetismo, obtivera uma série de fenômenos transcendentes, tão maravilhosos, ou talvez ainda mais, que os verificados em Hydesville.
Não eram esses fatos senão a reprodução acentuada de outros tantos que vinham, definitivamente, abrir uma era nova para a humanidade.
Pelo menos, é o que se pode concluir das visões de Emmanuel Swedenborg e das diversas experiências supranormais realizadas por Yung Stiling, Lavater, Escheumayer, Zschkke, Eckartshausen, Schumann, Werner, Gasner, Oberlim, bem como pelo Dr. Justinus Kerner, citadas cuidadosamente em outra obra pelo autor deste livro, com o fim exclusivo de demonstrar a generalidade da ocorrência desses fenômenos, que outra coisa não eram senão a manifestação natural de certas leis, a suscitar a necessidade de uma meticulosa observação, que conduziria o homem à compreensão dos motivos que determinaram esses fenômenos.
Deve-se ver que tais fatos se reproduziam com intensidade por toda parte, espontaneamente e, também, provocados, como se verificou em algumas comunidades de Quakers, nas experiências espíritas de Affonso Cahagnet, com a sonâmbula Adele Maginot (1845/48), e com o célebre vidente americano Andrew Jackson Davis, cujas obras expõem bem claramente as suas visões supranormais e as suas transcendentes revelações.
Em toda a Europa, a seu turno, não se falava em outra coisa, senão nas "mesas girantes", novidade que chegou a constituir divertimento de salões.
Foi quando, em vista de tão insólitas e perturbadoras manifestações, surgiu, nascido em Lyon, um missionário que, pondo em relevo os fatos antigos, assinalados na História, absolutamente semelhantes aos que se estavam produzindo, e, de acordo com o pensamento de Jesus Cristo, exarado nos Evangelhos, proclamou a Nova Revelação estabelecida para guiar a Humanidade no caminho da Espiritualidade, para que se fizesse, no mundo, o Reino da Paz e da Eternidade!
Todas as manifestações do saber teriam de receber, irrevogavelmente, um novo impulso — a Ciência, despojando-se do orgulho de falsos conhecimentos, e a Religião, do apego a dogmas e ao mercantilismo, unir-se-iam sob as bases inflexíveis da imortalidade. O reinado do Ouro daria lugar ao império da Verdade, para que os povos, livres dos preceitos autoritários das Academias e das Igrejas realizassem, pelo estudo, pela meditação e pelo trabalho, as suas altas aspirações.
Esse trabalho másculo de desvendamento espiritual, verdadeiro deslumbramento para nós outros, que jazíamos nas sombras da ignorância, essa codificação dos novos ensinos, que abrangem todos os ramos do conhecimento humano, não podia prescindir da ação de uma inteligência robusta, acima de todas as inteligências terrestres, caracterizada pela sobriedade, pela capacidade de altos raciocínios, pela humildade a par da sabedoria e elevada moral.
Foi justamente, nessa ocasião, que surgiu na França uma das maiores celebridades que o nosso mundo hospedou: Leon Hyppolite Denizard Rivail (Allan Kardec).
Com aquela lógica, clareza e concisão que as suas obras revelam, o grande Missionário tornou-se o maior expoente da Verdade que o mundo precisava receber para a transformação e redenção de seus habitantes.
Aí estão os seus livros, onde os leitores poderão, à semelhança do sedento, imergir os lábios no cálice do Vinho Novo, para se desfazerem das concepções obsoletas do passado, preparando-se para surtos grandiosos nas amenas regiões da Vida Eterna.
O que se nota de extraordinário em todas as ocorrências verificadas, desde o alvorecer dos fenômenos que vieram despertar a Humanidade imersa em letargo, é que, entre tantos sábios de nomeada e tantos rabinos, a escolha para a Revelação da Doutrina, que os fatos demonstram, recaísse num homem que, embora portador, como tantos outros, de diplomas, não ostentasse as insígnias acadêmicas conferidas aos sábios do mundo.
Neste, como em tantos outros exemplos, parece prevalecer o ditame do Mestre Jesus, segundo o qual "Deus revela seus conhecimentos aos humildes e os esconde dos sábios orgulhosos".
Pois, não é verdade que as manifestações psíquicas vêm de eras imemoriais e se têm reproduzido no mundo em todos os tempos, referendadas por todos os códigos sagrados, e que não existe uma só família em todas as cidades e países que ignore esses fenômenos, cujas narrativas passam de pais a filhos como herança de valor? Não é verdade que essas manifestações têm despertado os filósofos para o estudo do problema da sobrevivência? Não é verdade que a idéia intuitiva das religiões sacerdotais, que ensinam a crença na Imortalidade, é devida a esses fatos, que têm sido constatados em todas as Igrejas?
Pois, se assim tem sido em todos os tempos e em todos os países, por que não nos veio dos "mestres dos povos", dos "guias das almas" a explicação desses fenômenos, a causa dessas manifestações? Por que essa nova Revelação não foi transmitida por intermédio das Igrejas oficiais e oficiosas que se jactam da posse absoluta da Verdade e se dizem os únicos expoentes autorizados, únicos Pontífices da Palavra de Deus?!
A História Religiosa responde perfeitamente a estas interrogações.
A Revelação do Sinai e a Revelação Cristã seriam, porventura, veiculadas pelas Igrejas daqueles tempos? Qual o papel representado pelo Farisaísmo e Saduceísmo em face da Revelação Cristã? Qual a influência do Bramanismo em face da Revelação de Buda?
Vemo-lo escrito nas páginas da História: sempre que a Humanidade tem de receber mais uma luz, seja no terreno religioso, seja no científico, o Senhor, em vez de se prevalecer de sacerdotes e de acadêmicos que pontificam na Religião e na Ciência, utiliza-se, ao contrário, de pessoas absolutamente estranhas e alheias às doutrinas convencionais e dogmáticas.
Parece até que a sentença de Jesus Cristo: "não se põe vinho novo em odres velhos", tem, nesses casos, peremptória confirmação. Esta confirmação é tão categórica que se chega a ver o despeito que as Ciências Humanas, ou antes, seus corifeus, têm manifestado contra as novas verdades que nos vêm tirar da imobilização, do círculo vicioso em que eles têm feito permanecer a Humanidade. Outro tanto se pode dizer das religiões oficializadas, infensas, em todos os tempos, às novas descobertas e às verdades novas.
É de admirar que o mesmo acontecesse ao Espiritismo, que é a mais ampla revelação que a Humanidade tem recebido? É de estranhar que Deus não quisesse, também desta vez, revelar a Sua Palavra ao mundo, como aconteceu outras vezes, por meio de "sábios" e de "sacerdotes", mas os escolhesse por sua indefectível Justiça?
E quem não vê que essas revelações são progressivas, as últimas corroborando os preceitos das primeiras e trazendo um complemento característico de mais elevado ensino, em virtude das circunstâncias de progresso que a Humanidade tem realizado?
"Eu não vim derrogar a Lei e os Profetas, disse o Cristo, mas sim dar-lhes cumprimento". É assim que a Lei se vai tornando cada vez mais conhecida, à medida que os homens crescem no seu conhecimento, e os profetas (médiuns), ou intermediários da Vontade Divina, também sentem aumentar e diversificar em si mesmos os seus dons, na razão direta da expansão da Lei em sua sublimidade moral e espiritual.
A Primeira Revelação, dada por intermédio de Abrão, não diz mais que a existência do Deus Único, Deus Vivo que está em toda parte e em quem devemos crer e confiar.
A Segunda Revelação, vinda por intermédio de Moisés, a Revelação do Sinai, já é um Código de mandamentos e preceitos, além de, em sua primeira ordenação, repetir a Revelação Abraâmica.
Como se vê, a Revelação Mosaica não veio destruir a Revelação Abraâmica, mas cumpri-la e ampliá-la, prescrevendo ordenações que não se achavam prescritas na revelação anterior.
Por outro lado, observem-se os tempos abraâmicos e mosaicos, quanto às manifestações do Além dadas pelos profetas, e ver-se-á, claramente que as revelações pessoais tiveram, nessa época, grande repercussão; os médiuns (profetas) se multiplicaram tanto, e tanto abusaram de suas faculdades, que Moisés chegou a proibir os encantamentos, as adivinhações, as invocações dos mortos, impondo, como legislador e chefe do povo de Israel, penas severas a quem transgredisse o seu decreto.
A Lei se completa sempre com os Profetas, e os Profetas não podem exorbitar a Lei: têm de submeter-se a ela. "Os encantamentos, as adivinhações, a invocação dos mortos"para fins de que se utilizavam os médiuns populares daqueles tempos, eram práticas contrárias à Lei do Decálogo; essencialmente politeístas, iam de encontro ao preceito de amor e de adoração ao Deus Vivo, Deus Uno, bem como infringiam os demais preceitos do Decálogo referentes ao "amor ao próximo".
Os fins especulativos e supersticiosos, visados pelos mistificadores, praticados, então, como ainda hoje, por pessoas sem critério e despidas de todo sentimento do Bem, é que determinaram a proibição.
A Lei manifesta-se sempre pelos Profetas e, assim, há mistificadores da Lei, há profetas de mentira que semeiam pelo mundo o erro, a desarmonia e a incredulidade. Foi o que levou também o Apóstolo João a recomendar severamente: "Examinai se os Espíritos vêm de Deus, porque muitos falsos profetas têm aparecido no mundo ".
Poderia, a seu turno, haver Lei sem Profeta: O que era Moisés quando recebeu a Lei no Sinai? Que papel desempenhou esse Salvador dos Israelitas, se não o de Profeta?
Todas as manifestações da Vontade Divina, seja nas Artes, nas Ciências, na Religião, têm os seus profetas, porque, como disse o Apóstolo: "Deus fala ao homem pelo homem: O Espírito do Profeta está sujeito ao Profeta". Em Elias e Eliseu vemos o exemplo desta doutrina; em Cristo Jesus e Paulo, salienta-se também este princípio: "Já não sou eu mais quem vive, mas Cristo que vive em mim e tudo realiza".
Mas a Revelação não parou no Sinai; as suas luzes deviam ampliar-se e intensificar-se porque a Religião, como dissemos, é progressiva.
Cerca de dois mil anos após a explosão do Sinai, uma nova e mais intensa luz brilhou na Palestina, irradiando-se, depois, pelo mundo todo.
Já havia nascido, em tosca alfombra, e crescia em tugúrio humilde, aquele que, alheio a todas as congregações religiosas, empunharia o Facho Divino para iluminar a Revelação Mosaica e cumpri-la, pois não vinha revogá-la, mas aumentar-lhe a intensidade do clarão, desde que já era mais acentuada a madureza da Humanidade.
De Moisés em diante, a despeito da proibição, os Profetas de Deus não cerraram seus lábios e outra coisa não fizeram senão chamar a atenção dos homens da Terra para as coisas dos Céus. Cada página do Velho Testamento confirma nossa asserção.
Em todas elas, observam-se fenômenos metapsíquicos de natureza diversa, bem como se salientam magnificamente os dons mediúnicos de que eram dotados aqueles homens que resistiram como verdadeiros heróis à guerra tremenda que lhes moveram os grandes da sua época, os sacerdotes do seu tempo.
Leia-se a história dos próceres da Verdade Religiosa: Ezequiel, Daniel, Isaías, Elias, Eliseu; desenterre-se a Bíblia dos escombros dogmáticos e dos "mistérios" que a retêm desconhecida do povo, e ver-se-á que essa luz, que brilha atualmente no Espiritismo, não é mais do que aquela pequena chama, que teria de estender-se, mais tarde, e abranger o mundo inteiro.
O Advento do Cristianismo tem absoluta paridade com a época atual, de 80 anos a esta parte, na qual os Espíritos, como hoje, tudo fazem para positivar as manifestações mediúnicas intelectuais e de efeitos físicos, que se alastram e hão de desenrolar-se, justificando as palavras do Precursor: "Os tempos são chegados! Preparai as veredas do Senhor, porque os vales serão nivelados e os outeiros arrasados!"
A Vida de Cristo, do nascimento à morte é uma série ininterrupta de manifestações proféticas, ou sejam, mediúnicas, que revelam bem claramente a Missão do Filho de Deus.
Esta singular Individualidade personifica perfeitamente a Lei e os Profetas, e é, pois, talvez, por essa razão que, para dar a conhecer-se categoricamente a seus principais discípulos, subiu ao alto do monte e, num apelo supremo, lhes fez aparecessem as duas principais figuras que representaram os maiores expoentes da Lei e dos Profetas - Moisés e Elias, para servirem de testemunhos vivos da sua singular missão.
Esta verdade mais se confirma com as sucessivas aparições do Senhor, depois da crucificação, lembrando a Lei e exortando os Profetas a cumprirem a sua tarefa.
E convém não esquecer, de passagem, o prenúncio dado pelo próprio Cristo, de uma Revelação ainda mais ampla, cuja Missão, sob a égide do Espírito da Verdade, do Espírito Consolador (João, XIV, 26) seria relembrar, fazer cumprir a Revelação Messiânica e ensinar-nos todas as coisas, dado que não seriam compreendidos, naquela época, ensinos mais elevados, mais complexos do que os que haviam sido ministrados por Jesus.
Aí está a Nova Revelação, a Revelação Espírita, desempenhando esse dever, esclarecendo os homens e proporcionando-lhes fatos extraordinários, admiráveis fenômenos, tais como os que deram motivo às inúmeras obras do Espiritismo e da Parapsicologia.
Não é de admirar, pois, a freqüência acentuada da diversidade dessas manifestações, que tendem a multiplicar-se mais e mais, mostrando-nos a ampliação incessante desses fenômenos, que marcarão uma nova era no estabelecimento das verdadeiras relações da Humanidade Visível com a Humanidade Invisível, entre o Mundo Terreno e o Mundo Espiritual.
E' o caso de repetirmos com o Apóstolo Paulo: "Em parte conhecemos e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, aquilo que é em parte, será posto à margem". Ainda estamos "vendo tudo por espelho de enigma, mas veremos face a face".
Por isso, ao concluir este trabalho, entrevemos um progresso mais elevado e mais profícuo para a nossa própria felicidade.
O túmulo não é o ponto final da existência. Nosso destino é grandioso. Existem mundos de luz, onde reina a verdade; mundos que serão nossas futuras moradas! Assim como o progresso caracteriza perfeitamente a evolução gradativa do nosso planeta, que será um dia paraíso terrenal, assim também essa Lei inflexível, que rege os mundos que se balouçam no Éter, nos prepara moradas felizes, dispersas na Casa de Deus, que é o Cosmo Infinito.
Tenhamos fé e estudemos! Ignorabimus? Progrediamus? Ignoramos? Progridamos! Porque do estudo e da pesquisa vem a verdade que esclarece a inteligência, e, desta, a evolução espiritual, que nos guinda às alturas, para compreendermos as coisas do Espírito, coisas que Deus reserva para todos os que procuram crescer no Seu conhecimento e na Sua graça.
Que as luzes da caridade, que vamos conquistando, nos ilumine toda a Ciência, toda a Religião, toda a Filosofia, para podermos, com justos títulos, observar as magnificências do Universo e cientificarmo-nos da Imortalidade e da Eternidade da Vida.
Cairbar Schutel "O Bandeirante do Espiritismo"
Ver no site o escritor Espírita Cairbar Schutel "O
Bandeirante do Espiritismo"
Fontes:
Temário da
Obra Kardequiana (Allan
Kardec de A a Z)
Fontes:
Fundação Maria Virgínia e J. Herculano Pires
"O papel do Espiritismo é modificar as leis terrenas que estiverem em contraposição às leis divinas; é retificar os erros da História; é, entre nós, corrigir as falhas do Cristianismo; é apresentar o que disse o Cristo, escoimando os Evangelhos daquilo que mãos profanas ou interessadas lá encaixaram; é eliminar o mercantilismo, o interesse material, a ganância, as fórmulas desnecessárias e quase sempre caras, os abusos em nome de Deus, a salvação por dinheiro, por oblatas, por sacrifícios, pelos ritos, por cerimônias inúteis; e ainda mais, as lutas cruentas, as contendas, as rivalidades, as guerras, os instrumentos de guerra; as distinções entre os seres, o espírito bélico, os sentimentos de ódio."
Carlos Imbassahy "O Gigante da Doutrina Espírita no Brasil"
RELAÇÃO DE OBRAS DOWNLOAD
Allan Kardec - O Livro dos Médiuns (Obra
de Allan Kardec - "O Livro dos Médiuns" - Parte II - Dos Médiuns - Cap. XIV)
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