Dr. Inácio Ferreira de Oliveira
Diretor médico do sanatório espírita de Uberaba
o grande defensor da causa espírita
o paladino do espiritismo no brasil
(1904 - 1988)
A biografia do Dr. Inácio está sendo jogando na lama por mensagens psicografadas deturpadas de espíritos mentirosos que estão ocorrendo desde o desencarne do grande paladino do espiritismo. Podemos atestar nas leituras comparativas de obras atuais que são dedicadas AO GRANDE MESTRE. Através da série “LIVROS QUE, PROPOSITADAMENTE OU NÃO, DENIGREM O ESPIRITISMO - JOSÉ PASSINI”.
Enquanto encarnado o Dr. Inácio era um grande intelectual e demonstrou os seus vastos conhecimentos dos postulados espíritas e no trabalho junto como diretor Sanatório Espírita de Uberaba que foram décadas dedicados a cura de enfermos. Nestas obras atuais ele regrediu ao estágio primitivo. VAMOS COMPARAR.
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Querem que eu escreva um Tratado de Obstetrícia de Além Túmulo! Eles acham que, por conta da pergunta 200 e seguintes, de “O Livro dos Espíritos”, os desencarnados são todos capões! Meu Deus, que maldição seria morrer! É claro que os espíritos não têm sexo, ou melhor, têm todas as variações sexuais possíveis e imagináveis, mas o perispírito tem genitália, sim! E se relacionam! Para ficar mais claro, copulam!
Carlos A. Baccelli - O Pensamento Vivo do Dr. Inácio
Ninguém esperaria que o Dr. Inácio escrevesse um livro sobre Obstetrícia, pois essa não era a sua especialidade na Terra. Mas, seria de se esperar que escrevesse algo sobre Psiquiatria, explicitando as teses apresentadas em “Novos Rumos da Medicina”, em seus dois volumes, obra magistral que deixou aqui na Terra. Teria ele desaprendido tudo o que ensinou e vivenciou aqui, passando a ser um crítico do Movimento Espírita, dos espíritas e de médiuns, usando uma linguagem vulgar, chula, rasteira mesmo?
Livros que, propositadamente ou não, denigrem o espiritismo (José Passini)
Biografia
do Dr. Inácio Ferreira de Oliveira:
Inácio Ferreira de Oliveira nasceu em Uberaba em 15 de abril de 1904, filho de Jacinto Ferreira de Oliveira, antigo pecuarista, e Maria Lucas de Oliveira.
Foi casado com Aparecida Valicenti Ferreira. Formado médico psiquiatra pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, atual UFRJ, exerceu com dedicação e desprendimento, o cargo de Diretor Clínico do Sanatório Espírita de Uberaba, desde a sua inauguração em 1933.
Com altruísmo aceitou o convite, embora declarasse não ser espírita e sim materialista.
Ao longo do seu primeiro ano de trabalho no Sanatório, Inácio Ferreira recorreu apenas aos recursos oferecidos pela medicina oficial para o diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais. Restringia-se apenas a observar e investigar os trabalhos mediúnicos de desobsessão, realizados pela principal médium do Sanatório e uma das suas idealizadoras, Maria Modesta Cravo, carinhosamente chamada de Dona Modesta.
Após um ano de observação e pesquisa sobre as tarefas mediúnicas desenvolvidas no hospital, Dr. Inácio relatou estar convencido da teoria espírita proposta para a explicação, diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.
Declarou-se adepto do Espiritismo e foi provavelmente o primeiro médico a institucionalizar as ideias de tratamento para a loucura, propostas pelo médico espírita Dr. Bezerra de Menezes (1831/1900).
Até a sua desencarnação, em 27 de setembro de 1988, procurou realizar um tratamento psiquiátrico convencional mesclado à terapia espírita e reuniões de desobsessão.
Dos livros que escreveu, seis lidam diretamente com a questão da medicina e suas relações com o Espiritismo: Tens Razão (1942), dedicado exclusivamente ao combate das acusações médicas de ser o Espiritismo um agente desencadeador da loucura; Novos Rumos à Medicina I e II (1945-1948), nos quais discute e exemplifica com muitos relatos de casos clínicos a proposta espírita de tratamento para a loucura; Espiritismo e Medicina (1941), Psiquiatria em face da Reencarnação (1940) e Peregrinos da Vida (1982).
Apesar de elogiar os esforços dos psiquiatras ao longo dos anos, enfatizou a frustração na busca das etiologias e a ineficácia em grande parte dos casos tratados.
O Espiritismo, ao lado dos fatores sociais e biológicos, seria uma ferramenta imprescindível para que a psiquiatria pudesse dar um salto qualitativo, ajudando-a a melhor compreender e tratar os transtornos mentais. Aos que respondiam com ironia a esta afirmação, Ferreira relatava que suas observações eram baseadas em noites e dias de sacrifícios, longas horas consagradas às pesquisas e às investigações. Lembrarem-se de que elas partem de um médico cônscio das suas responsabilidades e que só resolveu publicá-las, após milhares de provas com milhares de resultados.
Argumentava que o alto índice de curas obtidas, apesar de uma grande restrição de recursos, era uma das evidências a favor da teoria espírita.
Mas o autor não negava as causas materiais, pelo contrário, dizia que mais da metade dos pacientes encaminhados ao Sanatório, como obsediados, nada mais eram do que portadores de doenças orgânicas ou funcionais, de âmbito médico.
O tratamento médico-espiritual realizado no Sanatório pelo Dr. Inácio Ferreira, bem como os as suas publicações ultrapassaram as fronteiras do movimento espírita brasileiro, alcançando a imprensa, a população leiga e pesquisadores de diversos países.
Tanto Dr. Inácio Ferreira como Dr. Bezerra de Menezes fizeram relatos de muitos casos de curas espetaculares, obtidas através da terapia espírita.
Com a colaboração de Dona Modesta, do generoso filantropo Abdon Alonso y Alonso e jovens integrantes da União da Mocidade Espírita de Uberaba, Dr. Inácio Ferreira concretizou em apenas dois anos (1947/1949) a sua ideia-inspiração de construir o Lar Espírita – instituição para abrigar e educar meninas desvalidas. O terreno foi comprado e doado a essa instituição pelo Dr. Inácio.
No final da sua vida, recebeu diversas e merecidas homenagens.
Em 1979, a Associação Médica de Minas Gerais conferiu-lhe um título pelos seus 50 anos de trabalho na medicina. Em 1987, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Uberaba e a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro homenagearam-no pelo trabalho desenvolvido na cidade.
Inácio contribuiu de modo significativo para a institucionalização das práticas e representações propostas pelo Espiritismo para o diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais, além de ser o principal disseminador desses princípios tanto no Brasil como no Exterior.
Parte de entrevista concedida a Elias Barbosa, em 1970:
1 – Como foi, Dr. Inácio, que o senhor se tornou espírita?
Pela recusa de vários médicos em atender a responsabilidade do funcionamento do Sanatório Espírita de Uberaba, na década de trinta – perante as autoridades e a sociedade – pelo prejuízo que poderia acarretar as suas clínicas, aceitei o convite, com decisão e desprendimento. Não conhecia e nada entendia do Espiritismo.
Na véspera da inauguração do Sanatório, recebi de Maria Modesto Cravo, então diretora administrativa, dois livros com a dedicatória do Dr. Bezerra de Menezes. O primeiro, O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec e o segundo, Código Penal Brasileiro, aos qual pouco liguei.
Somente um ano mais tarde, após inúmeras observações de casos maravilhosos de cura no Sanatório, sem que minha ciência materialista e minha terapêutica para isso contribuíssem, tive a curiosidade despertada para aqueles dois códigos, o Divino e o humano.
Lendo o primeiro, deparei com os conhecimentos vedados pela cortina materialista que vieram à tona do raciocínio, como despertos pelo passado de outras reencarnações. Revolvi as demais obras espíritas como espécie de recordação.
Desperto, com a leitura e a experiência, até então, procurei ver e sentir, mais de perto os trabalhos de curas e doutrinações, rendendo-me à maravilha da Terceira Revelação, entregando-me de corpo e alma, ao estudo, experiências e consequentes resultados através de artigos, conferências e livros.
DR. INÁCIO FERREIRA
A PSIQUIATRIA EM FACE DA REENCARNAÇÃO
Impresso na Gráfica – A Flama
Rua Artur Machado, 88 A.
Uberaba – Minas Gerais
Brasil - 1955
Motivos
do livro:
As criaturas humanas se aproximar entre si por afeições e simpatias espontâneas, advindo em poucos momentos, em um simples olhar, por vezes uma amizade simples e sincera como se fossem conhecidos de longos anos.
Assim como se apresentam essas aproximações que se transformam em uma afeição mutua que resiste a todos os empecilhos e todos os fatores de que lançam mãos para destruí-los, sem que jamais consigam abalar os laços afetivos que os ligam, também são bastante comuns essas antipatias instintivas, antipatias que se traduzem em ódios, inimizades, temor, desprezo, delas originando muitas vezes verdadeiras tragédias.
Uma ligeira apresentação, um simples olhar, por vezes, é o bastante para que uma repulsa tão violenta que nem sempre conseguimos dominar nossos gestos e palavras, exteriorizando-os acintosamente, a ponto de chamar a atenção dos circunstantes.
Existem lares onde os seus componentes, pais e filhos, esposas e irmãos, vivem sob o véu de uma amizade e de uma simpatia tão profundos, vivendo em um acordo tão absoluto, que despertam inveja aos que tem a ventura de acompanhar, de perto esse modus vivendi que exterioriza carinho, afeição, confiança e liberdade.
São criaturas que não conhecem barreiras em suas demonstrações de amizade e que dificilmente se magoam por causa dessas trivialidades comuns, desses ditos brejeiros que originam momentos de alegria sã e oportunidades para risos felizes.
Tudo corre ás mil maravilhas, e o lar é um paraíso onde se respira a convivência só conhecida e sentida onde existe a perfeita comunhão de sentimentos.
Ao contrário, e em muito maior número existem os lares onde a desconfiança, a mágoa e o ódio imperam, parecendo que os seus componentes são criaturas inimigas e que não suportam a mínima injunção à vida particular de cada um.
O menor gesto, o menor olhar, a mais simples exteriorização se converte em mecha a incendiar o rastilho para a explosão que atinge a todos, dispersando os estilhaços da maldade, das injunções dos vitupérios, provocando verdadeiras tragédias que só servem para manter e estimular, ainda mais essa repulsa mútua e esse ódio incontido.
Lares em que os filhos guardam ressentimentos dos pais, que por sua vez não toleram as mínimas faltas dos seus rebentos, substituindo os conselhos sãos e criteriosos pelas palavras ásperas, quando não pelos castigos físicos demonstrando rancor, ódio mesmo.
Irmãos que não se toleram; esposas que convivem no mesmo teto por necessidades impostas pelas obrigações sociais, mas separados intimamente, dominados por verdadeiras repulsas, tão fortes, por vezes, que saem do âmbito familiar para repercutirem no seio da própria sociedade.
São as tragédias surdas que reboam nas alcovas sempre umedecidas pelas lágrimas que ninguém percebe, mas que os corações sentem, pois nada mais representam do que verdadeiras partículas de uma ilusão que se desfaz em gotas.
São esses infortúnios que assolam os lares transformados em redutos de lágrimas e sofrimentos, sofrimentos e mágoas, recalcados no coração, privando-os das bases em que se apóiam a felicidade, as ilusões e as esperanças... Ilusões que revestem as quadras negras da vida e esperanças que alimentam o almejo para dias melhores!
São essas tragédias traidoras que enlutam milhões de lares, neles sepultando a alegria de viver, a disposição para o trabalho, impedindo o descanso, o repouso e a tranqüilidade.
Seus efeitos se fazem sentir cá fora, no redemoinho da coletividade, enchendo de lamúrias os consultórios médicos, abarrotando os hospícios e dando causas às investigações científicas que se processam, continuamente, dando como resultados doenças novas que vem aumentar, ainda mais a conclusão dos quadros das doenças neuropáticas.
Tratados e mais tratados estão aí às centenas, pintando com cores negras o sistema da vida social, mostrando a vertiginosidade da vida, apontando os abismos dos vícios refinados, culpando a desorganização da sociedade, a descrença nas religiões, o nível elevado dos gastos, as dificuldades da vida.
Henri Claude – Com a enquete sobre a “Repercussão neuropsíquica da inquietação social e psicopatias emocionais”.
H. Sivodou – Com a “Eflorescência mental” em relação aos acontecimentos da atualidade.
Dupouy & Leconte – Com o “Estado delirante ansioso” motivados pelos acontecimentos sociais atuais.
Gerard – Com “Atualidades e psicoses”.
Toulose – Com os “Conflitos sociais e adaptação mental”.
J. Vié – Com a “Resistência psíquica e as dificuldades da vida”.
Enfim, algumas centenas de obras formidáveis, girando em torno do mesmo assunto, acontecimentos sociais e suas relações com as psicoses, acontecimentos diários que esgotam as resistências da criatura humana colocada em meio dessa agitação que se torna, dia-a-dia, maior, requerendo, esforços inauditos e um trabalho mental contínuo para o estabelecimento de um equilíbrio relativo para o próprio sustento.
Em parte estão com a verdade, pois existem as psicoses emocionais e de fadiga, que explodem com intensidade após essas catástrofes circunscritas ou generalizadas.
As conclusões, todavia, deixam muito a desejar, pois a causa primordial, por eles ainda desconhecida, contínua, na sua faina de destruição, deslizando por centenas de lares, provocando com a sua invisibilidade , efeitos tremendos que não encontram auxilio capaz de lhes atenuar ou impedir os estragos.
Sim, as conclusões obtidas, apesar de serem inúmeras, ainda estão muito aquém da verdadeira realidade, pois são incapazes de explicar fatos que se sucedem, continuamente, a demonstrarem a fragilidade dos conceitos emitidos para a explicação de suas existências.
A todo momento, a todo instante, os acontecimentos decorrentes dessas não-afinidades vêm, por si mesmo, demonstrar a irrealidade e deficiência desses tratados que julgam enfeixar nas suas páginas o produto de longas observações e estudos.
Sim, deficiência, pois que a causa primordial, a base fundamental para esses estudos, ainda continua sendo desprezada pela ciência oficial – A Reencarnação. Ela encerra em si mesmo, essas explicações para todas essas inquietações da ciência que vê, presencia, estuda, investiga e não encontra uma causa essencial, para qual possa concentrar uma percentagem relativa, capaz de satisfazer o seu anseio e desejo de progresso em minorar o sofrimento humano e amparar a tranqüilidade dos lares, cujos componentes a ela recorrem como tábua de salvação!
Incapaz de amparar esses sofrimentos, deixa-se arrastar também no torvelinho dos desesperos quando tem, nesse termo – Reencarnação – A chave que precisa para abrir de par em par as portas do sacrário, onde estão depositados o livro dos destinos humanos.
Repetimos 70% das tragédias humanas, mormente essas angústias, esses desesperos e essas afinidades que separam ou aproximas as criaturas humanas entre si, somente podem ser explicados com a Reencarnação, isto é, com a volta do Espírito ao corpo, na continuação das vidas materiais, para reencetar a sua marcha nesse aprendizado que é a existência terrena.
As criaturas humanas se atraem ou se repelem, instintivamente, momentaneamente, por que em existências passadas, ou foram muito amigas, ou entre elas se deram acontecimentos de tal gravidade que sua lembrança está gravada no Perispírito e de tal maneira que ele se ressente com a aproximação do inimigo.
Daí que, por determinações Divinas, espíritos amigos e inimigos se reencarnam em uma mesma família para estreitarem mais ainda, entre si os laços de uma afeição sincera para finalidades só conhecidas, por vezes por essa Força Superior, Inteligente e Divina; os segundos obrigados a conviver sob o mesmo teto, aproximados pelos laços consangüíneos, a fim de melhorarem seus sentimentos e dar guarida ao perdão contra ressentimentos ou causas várias que os haviam separados em existências anteriores.
Quando se esforçam para modificar seus sentimentos maus, aos poucos se aproximam entre si mesmos, aprendendo a ser humildes e boas, despojando-se de projetos de maldade e vingança, dois grandes fatores a impedir a finalidade do espírito – A Evolução.
Nascer, viver, renascer ainda – Eis em que consiste a Reencarnação, única teoria capaz de explicar a vida e o destino.
É o principio aceito e ensinado pelo Espiritismo e a única chave possível para abrir o entendimento da psiquiatria e da psicologia, a fim de livrá-las das teorias infundadas que tem transformado o seu progresso, transformando-as na parte mais fraca e incompreensível dos ramos da medicina.
Dr. Inácio Ferreira
Sanatório Espírita de Uberaba
A idéia de se fundar um hospital espírita em Uberaba, teria nascido de uma sugestão de Eurípedes Barsanulfo a Maria Modesto Cravo em 1918.
Em 1919, Maria Modesto e grande número de médiuns fundaram o Ponto Bezerra de Menezes, à Rua Bernardo Guimarães, 36, ao lado de sua residência, onde funcionava a gráfica de seu pai João Modesto das Santos. A idéia foi levada para os associados do Centro Espírita Uberabense e acatada pelo seu presidente, Prof. João Augusto Chaves.
Em 1926, o presidente do CEU, Henrique von Kruger, nomeou uma comissão para angariar fundos para a construção do Hospital de Dementes, constituída por Adelino de Carvalho, João Augusto Chaves e Leônidas Antônio Rosa.
Em 1927 foi adquirido o terreno e escolhido Henrique Castejon para diretor do Pavilhão de Alienados, a fim de que se levasse adiante a construção do edifício.
Em 1927 foi realizada uma reunião extraordinária, que tinha por fim autorizar a fundação de um pavilhão de alienados, denominado Hospital de Dementes, sob a direção do CEU, sendo nomeada uma comissão: Emerenciano Ferreira Junqueira, presidente; Abdon Alonso y Alonso, vice; Antônio Sebastião da Costa, 1° Tesoureiro; Eliziário Nascimento, 2° Tesoureiro; Ariosto Palombo, Orador; Leônidas Antônio Rosa. 1° Secretário; Henrique von Kruger, 2° Secretário; Henrique Castejon, procurador geral; Anselmo Trezzi, procurador; Servilio Finotti, diretor da obra; Dr. Boulanger Pucci, Diretor Clínico.
As dificuldades financeiras foram enormes até a sua inauguração em 1933. Vale ressaltar que o Projeto Arquitetônico foi obtido por via mediúnica, através de Maria Modesto Cravo.
Terminada a obra, Henrique von Kruger, convidou Dr. Inácio Ferreira, jovem psiquiatra formado em medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro, para ser o primeiro Diretor Clínico. Como enfermeiro-chefe, foi nomeado Manoel Roberto da Silva.
Durante todos esses anos de funcionamento, o Sanatório já atendeu milhares de pacientes, de todo país e propiciou ao Dr. Inácio Ferreira, produzir vários trabalhos científicos, publicados no Brasil e no exterior, nas quais confirma a causalidade espiritual nos sofrimentos mentais.
O Sanatório Espírita de Uberaba, sempre se manteve fiel aos seus princípios, nunca se afastando de seus objetivos para com o tratamento das doenças mentais.
Biblioteca Dr. Inácio Ferreira
(Sanatório Espírita de Uberaba)
Fontes:
Portal Despertar (Dr. Inácio Ferreira (O próprio encarnado): gravação
histórica inédita) (década 1970) (Material raro)
Fontes:
História do Sanatório Espírita de Uberaba
Fontes:
Sanatório Espírita de Uberaba (Facebook)
Repetimos 70% das tragédias humanas, mormente essas angústias, esses desesperos e essas afinidades que separam ou aproximas as criaturas humanas entre si, somente podem ser explicados com a Reencarnação, isto é, com a volta do Espírito ao corpo, na continuação das vidas materiais, para reencetar a sua marcha nesse aprendizado que é a existência terrena.
As criaturas humanas se atraem ou se repelem, instintivamente, momentaneamente, por que em existências passadas, ou foram muito amigas, ou entre elas se deram acontecimentos de tal gravidade que sua lembrança está gravada no Perispírito e de tal maneira que ele se ressente com a aproximação do inimigo.
Daí que, por determinações Divinas, espíritos amigos e inimigos se reencarnam em uma mesma família para estreitarem mais ainda, entre si os laços de uma afeição sincera para finalidades só conhecidas, por vezes por essa Força Superior, Inteligente e Divina; os segundos obrigados a conviver sob o mesmo teto, aproximados pelos laços consangüíneos, a fim de melhorarem seus sentimentos e dar guarida ao perdão contra ressentimentos ou causas várias que os haviam separados em existências anteriores.
Dr. Inácio Ferreira "A Psiquiatria em Face da Reencarnação"
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Biografia
do Dr. Inácio Ferreira
Dr. Inácio Ferreira - A Psiquiatria em Face da Reencarnação
Livros que, propositadamente ou não, denigrem o
espiritismo (José Passini)
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